O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou, nesta terça-feira, os gabaritos oficiais das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. As respostas das 180 questões aplicadas nos dois dias de exame foram publicadas no site oficial da prova, mas podem ser acessados nos links abaixo para cada cor de caderno de questões: Gabaritos de sábado, 22/10: Caderno 1 (Azul) Caderno 2 (Amarelo) Caderno 3 (Branco) Caderno 4 (Rosa) Gabaritos de domingo, 23/10: Caderno 5 (Amarelo) Caderno 6 (Cinza) Caderno 7 (Azul) Caderno 8 (Rosa) No primeiro dia, os candidatos responderam a 90 questões de ciências humanas e da natureza. No segundo dia, as provas foram de linguagens e matemática, além da redação, cujo tema foi Viver em Rede no Século 21: os Limites entre o Público e o Privado. Os resultados individuais dos participantes serão divulgados em janeiro de 2012. |
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Inep divulga gabarito das provas do Enem na internet
Resultados individuais de participantes serão divulgados em janeiro de 2012
Fonte: Correio do Povo
PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO ENSINO MÉDIO
A Direção do CPERS, após realizar um debate preliminar sobre a Proposta de Reestruturação do Ensino Médio do governo, manifesta o que segue:
2. Como podemos ver, o objetivo central do projeto é a perspectiva de adequar as escolas públicas às necessidades das empresas. Toda a alteração do currículo, sua divisão em parte geral e parte específica e a destinação de parte da carga horária voltada a projetos e estágios estão condicionados à formação de mão de obra semiqualificada e barata para os diversos setores empresariais existentes no Estado.
3. As mudanças, justificadas a partir de um suposto "fracasso do atual modelo educacional”, irão rebaixar ainda mais o nível de ensino. Os níveis mais especializados de conhecimento serão retirados do ensino médio das escolas públicas e passarão a ser exclusividade ainda maior de setores privados do ensino. Haverá uma maior dissolução de conteúdos e empobrecimento cultural. A "qualificação" de mão de obra a serviço dos diversos ramos empresariais se transforma no grande objetivo pedagógico do ensino médio. As empresas poderão dispor até de estágios, inclusive não remunerados, de seus futuros trabalhadores. Tudo isso vem mascarado no projeto do governo pelo mito de uma adequação ao "mundo do trabalho"!
5. O ensino médio proposto acentua a desigualdade social, pois os filhos da classe dominante continuarão tendo direito a uma formação que contemple todas as áreas, o que facilita sobremaneira o ingresso em uma universidade pública, enquanto os filhos da classe trabalhadora serão preparados para servir ao capital.
6. Toda a alteração do currículo pretende ser feita de cima para baixo, apenas uma pequena consulta a alguns representantes constará como disfarce para a decretação da mudança. Significa, portanto, que a autonomia político-pedagógica das escolas será suprimida com essa mudança. Estaremos, novamente, diante de um "regimento padrão" elaborado pela SEC à revelia da comunidade escolar e que irá, inclusive, ferir a lei de gestão democrática.
7. O aluno da escola pública do Estado do Rio Grande do Sul poderá estar destinado a seguir uma profissão que não seja de sua escolha, uma vez que a oferta de cursos estará também vinculada às demandas dos setores produtivos de sua região, como podemos observar no anexo 3, 4 e 5 da proposta do Governo, que apontam as regiões e seus arranjos produtivos locais (APLs).
8. O Governo do estado prevê a implantação do PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Este programa presume a parceria com instituições de ensino ligadas à iniciativa privada, com ênfase no Sistema S (SENAI, SENAC, SESI e SESC) que já recebem dinheiro público e, mesmo assim, cobram taxas dos estudantes. Com o PRONATEC passarão a receber mais dinheiro ainda.
9. O Governo do Estado estabelece que a responsabilidade na organização, realização e avaliação dos seminários integrados será da equipe diretiva da escola como um todo e, especificamente, da supervisão e orientação educacional. Atualmente não existem esses profissionais nem sequer para o atendimento das necessidades urgentes do dia a dia das escolas e, nem mesmo a previsão de concurso público para estas áreas. Mais um motivo para duvidarmos da intenção do governo de investir na educação.
10. Sem contar que transforma o professor em um profissional polivalente. Ele deverá dar conta (evidentemente, sem nenhuma formação adicional) de diversas disciplinas e ramos do conhecimento, inclusive conhecendo os processos produtivos que são objetos da formação.
11. O aumento de dias letivos e carga horária aprofundam a sobrecarga de trabalho, já sentida pelos
educadores, que se vêem obrigados a cumprir 40 ou 60 horas semanais, em turnos e estabelecimentos diversificados, tornando a jornada extenuante e agravando, inclusive, os problemas de saúde física e mental.
12. Isso tudo em virtude da desvalorização profissional, que perpassa pelo não cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, pelo não investimento dos 35% da receita do estado na educação, pela falta de condições dignas de trabalho e o sucateamento das escolas públicas, com turmas superlotadas, multisseriadas, falta de segurança e a mudança do papel do professor, que acaba sendo responsabilizado por todas as mazelas da sociedade.
O MÉTODO E A SUA RELAÇÃO COM O CONTEÚDO
13. O governador Tarso Genro e seus secretários, desde que assumiram, têm demonstrado que a
democracia existe só no discurso. Foi assim com a reforma da previdência, o calote nas RPVs e agora com o seu projeto para a Educação (Reforma do Ensino Médio, Sistema de Avaliação Integrada, Avaliação do Plano dos Professores).
14. Ao apresentar seu projeto de Reestruturação do Ensino Médio, bem como o cronograma de “debates”, estabelecendo o prazo para a elaboração do documento final para janeiro de 2012, o governo derruba seu próprio argumento de que a proposta vai ser construída democraticamente. Mas sem dúvida nenhuma isto ocorre devido ao conteúdo da proposta. O Secretário José Clóvis sabe que se esta discussão ocorrer, os educadores, que um dia alimentaram alguma ilusão sobre o papel que ele cumpriria nesta tarefa, não terão dúvidas de que ele está tentando organizar a educação pública para servir ao empresariado do RS.
15. Repudiamos o fato de que o governo utiliza citações de Marx e de teóricos marxistas da atualidade para apresentar sua proposta como emancipadora do ser humano através do domínio das novas tecnologias e dos meios de produção. Cabe salientar que o conceito de politecnia defendido por Marx trata-se de uma concepção de que “o ser humano deve ser integralmente desenvolvido em suas potencialidades, através de um processo educacional de totalidade que proporcione formação científica, política e estética, com vista à libertação do ser humano”. Marx afirmava ainda que “a politecnia poderia elevar a classe trabalhadora a um patamar acima da própria burguesia”. Além disso, Marx jamais defendeu que o ensino politécnico serviria para que o trabalhador se adaptasse ao sistema, mas sim, que o contestasse e se apossasse dos meios de produção.
17. Desta forma não nos restam dúvidas sobre quem ditará as regras, assim como temos convicção de que a Escola Pública do Estado do Rio Grande do Sul estará a serviço do mercado e do capital. Frigotto diz o seguinte: "Escola sem espaços e tempos para as artes, a cultura, o lazer e o esporte é uma pobre escola e esgarça o processo formativo. Especialmente para crianças e jovens das classes populares".
Porto Alegre, 14 de outubro de 2011.
Diretoria do CPERS/Sindicato
Supremo nega pedido do Estado de adiamento na implantação do piso
O Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de liminar, em ação cautelar proposta pelo Estado do Rio Grande do Sul, na qual o governo pretendia que lhe fosse concedido prazo para a implantação do Piso do Magistério.
Como se sabe, o STF, reconheceu, na ADIn 4167, a constitucionalidade do Piso Nacional do Magistério, instituído pela Lei Federal nº 11.738/2008, determinando o imediato pagamento.
A medida cautelar adotada pelo Estado tinha a finalidade de obter liminar, na qual fosse dada nova interpretação à decisão do STF que reconhece a constitucionalidade do Piso, que adiasse o cumprimento da lei, o que foi rejeitado pelo Tribunal.
Resta, ainda, o julgamento do mérito dessa ação cautelar, que será enfrentado pelo Pleno do STF, diante desse somatório de derrotas jurídicas do governo do Estado, na sua insistente tentativa de não cumprir a lei do Piso Nacional do Magistério.
Portanto, mais uma vez, foi afirmado pelo Supremo que a lei do Piso é constitucional e precisa ser imediatamente comprida pelo Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Jornal Televisivo
Para a apresentação do “Jornal Televisivo”, cada grupo deve buscar maneiras criativas e interessantes de expor suas notícias, pesquisas, reportagens. Se os alunos quiserem, podem imitar os jornais da TV: um jornalista-âncora conduz a apresentação, dando as informações gerais; repórteres transmitem outras informações complementares, fazendo entrevistas, colhendo depoimentos, mostrando desenhos, imagens, etc. No intervalo das notícias, realizarem comerciais, desfiles de moda: passado e presente...
1º GRUPO: Obra– Dom Casmurro
Autor – Machado de Assis
Tarefas:
Ø Ler o romance e apresentar à turma o enredo do livro.
Ø Os integrantes do grupo devem expor a opinião sobre o seguinte questionamento: “Afinal, Capitu traiu ou não Bentinho?”
Ø Escrever uma reportagem sobre o “adultério” no século XIX e nos dias de hoje (de que forma esse tema é tratado perante a Lei).
Ø Realizar uma pesquisa para saber a opinião de diversas pessoas sobre a questão: “A traição ocorre mais com homens ou mulheres?” (Expor as possíveis causas e consequências desse fato). Quem é mais criticado por trair: Homem ou Mulher?
Ø Pesquisar e expor alguns casos famosos de traições.
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2º GRUPO: Obra – O Alienista
Autor – Machado de Assis
Tarefas:
Ø Ler integralmente o Conto “O Alienista”.
Ø Dividir o Conto em partes de modo que a sequência dos fatos narrados permita a produção de pequenas notícias sobre os acontecimentos em Itaguaí.
Ø Fazer a pessoas de diferentes idades, profissões, nível cultural, etc, a seguinte pergunta: “O que é loucura?”. Anotar as “definições” para serem apresentadas juntamente com as notícias.
Ø Elaborar um texto apresentando os tipos de loucuras pesquisadas e suas possíveis causas e tratamentos.
Ø Apresentar a forma como era tratada a loucura no século XIX, fazendo comparações com os dias atuais.
Ø Sugestão: se o grupo quiser, apresente alguma música com a temática da loucura.
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3º GRUPO: Obra – Memórias póstumas de Brás Cubas
Autor – Machado de Assis
Tarefas:
Ø Ler o romance.
Ø Ao apresentar o enredo do romance, em forma de notícias, dar importância aos seguintes temas:
1- A figura feminina: de que forma o autor descreve o comportamento da mulher no que diz respeito aos sentimentos amorosos (O amor está acima dos bens materiais?; A mulher é apresentada de forma concreta ou idealizada?...)
2- Essência X Aparência: de que modo o autor apresenta o comportamento dos seres humanos em geral (Com que objetivo as pessoas costumam ajudar os outros?; Todos são honestos ou prevalece a dissimulação, o fingimento nos relacionamentos humanos?).
Ø Pesquisar e apresentar uma figura feminina que se destacou por ter lutado pela igualdade de direitos com os homens, no século XIX (1800-1900), em qualquer área profissional e/ou artística.
Ø Apresentar situações reais em que o ser humano demonstre seu lado egoísta e desonesto (sugestão: pequenas encenações).
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4º GRUPO: Obra – O cortiço
Autor – Aluísio Azevedo
Tarefas:
Ø Ler o romance.
Ø Apresentar o enredo do romance em forma de notícias.
Ø Escolher alguns problemas sociais explorados pelo autor do romance e apresentá-los criativamente
Ø Escrever uma reportagem sobre o problema da habitação nos grandes centros urbanos, estabelecendo comparações entre a habitação popular no século XIX e hoje (cortiços X favelas).
Ø Relacionar possíveis soluções para o grave problema da habitação no Brasil.
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5º GRUPO: Obra – O mulato
Autor – Aluísio Azevedo
Tarefas:
Ø Ler o romance.
Ø Apresentar o enredo do romance em forma de notícias.
Ø Abordar o problema do preconceito racial no Brasil.
Ø Pesquisar as leis brasileiras referentes ao preconceito racial.
Ø Diferenciar: discriminação racial X preconceito racial.
Ø Informar o modo como o negro é tratado nos Estados Unidos e/ou em outros países.
Ø Relacionar algumas celebridades negras: brasileiras e/ou estrangeiras (na política, nas artes, nos esportes...).
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Em São Borja, caravana discute greve pelo piso salarial
A greve pela implementação do piso salarial marcou os debates com os educadores de São Borja. A caravana esteve na cidade nesta quarta-feira (19). A greve fortalece a luta para impedir outros ataques aos direitos e à educação pública.
As atividades começaram com a realização de visitas às escolas antes do início das aulas e nos intervalos da manhã. O dia foi encerrado com uma caminhada na região central da cidade e um ato público em frente à 35ª Coordenadoria Regional de Educação. A manifestação contou com a participação de estudantes.
A construção da greve para que o governo cumpra a lei do piso salarial foi o principal ponto de discussão nas reuniões realizadas nas escolas. Outros temas também foram discutidos, entre eles as mudanças propostas para o ensino médio e a avaliação dos professores.
Quanto às alterações no ensino médio, as críticas concentraram-se no número de aulas em disciplinas como português e matemática e na formação de mão de obra para o mercado de trabalho. Os professores não aceitam serem responsabilizados pela evasão escolar, pela falta de investimentos nas escolas públicas. O educador também não poderá mais adoecer, pois as faltas contarão para a avaliação.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
terça-feira, 18 de outubro de 2011
O anti-Denorex
Esta coluna é aberta. Quando ouve, dá voz a todos. A editora Sulina, de Porto Alegre, está lançando o livro "Vida e Morte do Grande Sistema Escolar Americano", de Diane Ravitch, "uma das mais bem conhecidas especialistas em educação dos EUA, ex-secretária assistente de educação e líder do movimento para a criação de um currículo nacional". A apresentação da obra é cristalina: ela "repudia posições que anteriormente defendeu firmemente. Baseando-se em 40 anos de pesquisa e experiência, critica as ideias mais populares de hoje para reestruturar as escolas, incluindo a privatização, a testagem padronizada, a responsabilização punitiva e a multiplicação irresponsável de escolas autônomas". Ela dá no fígado. Ataca o tido por moderno.
"Demonstra conclusivamente por que o modelo empresarial não é uma forma apropriada de melhorar as escolas. Usando exemplos de grandes cidades, como Nova Iorque, Filadélfia, Chicago, Denver e San Diego, Ravitch evidencia que a educação de hoje está em perigo. Inclui propostas claras para melhorar as escolas americanas: deixe as decisões sobre as escolas para os educadores, não para os políticos ou empresários; construa um currículo verdadeiramente nacional que estabeleça o que as crianças em cada série deveriam estar aprendendo." Aqui vem o soco no estômago: "Pague um salário justo aos professores pelo seu trabalho, não um salário por mérito baseado em pontuações de testes profundamente falhos e não confiáveis; encoraje o envolvimento familiar na educação logo a partir dos primeiros anos". Ficou claro? Não? Parece contrariar tudo o que está sendo dito no Rio Grande do Sul atualmente.
Elogios não faltaram na mídia e nas esferas especializadas. E. D. Hirsch: "Nenhum cidadão pode se dar ao luxo de ignorar este bravo livro da nossa grande historiadora da educação. Diane Ravitch lança uma brilhante luz corretiva sobre as alegações exageradas dos reformadores escolares, tanto à esquerda como à direita". Howard Gardner: "Diane Ravitch é uma acadêmica das mais raras - alguém que relata seus achados e conclusões, mesmo quando eles vão contra a sabedoria convencional e quando eles contradizem suas posições públicas anteriores. Uma leitura obrigatória para todos que realmente se importam com a educação americana".
Elogios não faltaram na mídia e nas esferas especializadas. E. D. Hirsch: "Nenhum cidadão pode se dar ao luxo de ignorar este bravo livro da nossa grande historiadora da educação. Diane Ravitch lança uma brilhante luz corretiva sobre as alegações exageradas dos reformadores escolares, tanto à esquerda como à direita". Howard Gardner: "Diane Ravitch é uma acadêmica das mais raras - alguém que relata seus achados e conclusões, mesmo quando eles vão contra a sabedoria convencional e quando eles contradizem suas posições públicas anteriores. Uma leitura obrigatória para todos que realmente se importam com a educação americana".
O livro foi indicado para a Sulina por José Clóvis Azevedo antes de tomar posse como secretário estadual da Educação. O secretário sustenta que não está em contradição e que o governo não aplicará um programa de meritocracia, mas apenas uma objetivação dos critérios para a promoção, já existente, por merecimento. Faz pensar no Denerox, que era um produto capilar cuja propaganda tinha um bordão: parece, mas não é. Avaliação por mérito, de acordo com as ideias de Diane Ravitch, parece meritocracia. E é. Uma modernidade atrasada. O tempo do anti-Denorex parece que chegou. Difícil vai ser convencer os professores de que é pelo bem deles. Falhou nos Estados Unidos. Será realmente uma boa por aqui? Seria o caso de convidar Diane Ravitch para uma palestra.
JUREMIR MACHADO DA SILVA é professor, jornalista e escritor
sábado, 15 de outubro de 2011
Utopia Educativa
Eu acredito no Dia do Professor. É todo dia. Eu acredito em heróis. Só que eles não usam roupas especiais nem uniforme. Muito menos a cueca por fora da calça como o Super-Homem. São os professores. Heroicos professores. Especialmente aqueles que trabalham no ensino fundamental e médio. Dizem que o tempo das utopias passou. Utopia é o impossível que até pode ser tornado possível. Em certos casos, deve. Inventar o impossível é a nossa tarefa. Nada mais importante nestes tempos de pragmatismo cínico do que sonhar o improvável. Sonho que a presidente brasileira reúne todos os governadores e os cem maiores empresários e apresenta um projeto para o magistério. Nenhum professor ganhará menos de R$ 10 mil mensais. A educação é colocada como a prioridade das prioridades. Jogadores de futebol com salários acima de R$ 100 mil doam 10% todo mês para a educação. O dinheiro é recebido, contabilizado e aplicado. Tudo com transparência total.
JUREMIR MACHADO DA SILVA > correio@correiodopovo.com.br
Como surgiu o dia do Professor
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Instituto Farroupilha
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – IF Farroupilha, de acordo com a legislação vigente, torna público o Edital de Abertura das inscrições ao Processo Seletivo 2012/1, no período de 16 de setembro a 02 de novembro de 2011, para ingresso de alunos nos Cursos Técnicos de Nível Médio, dos campi: Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi, Santa Rosa, Santo Augusto, São Borja e São Vicente do Sul.
1. VAGAS
1.1 Os Cursos Técnicos de Nível Médio que estão sendo ofertados estão dispostos no Anexo II e a escolaridade exigida pelo candidato está disposta no Anexo I deste Edital.
1.2. A reserva de vagas nos Cursos Técnicos atende ao Decreto nº 3298/90 que assegura o mínimo de vagas a pessoas com deficiência e a Resolução 039/2011 do IF Farroupilha que contempla as Ações Afirmativas.
Dessa forma, o Processo Seletivo reserva vagas para:
• A: candidatos portadores de deficiência (5% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• B: candidatos afrodescendentes (5% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• C: candidatos indígenas (5% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• D: candidatos que realizaram INTEGRALMENTE os seus estudos em Escola Pública, conforme o item 1.6 deste Edital (35% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• E: candidatos que realizaram INTEGRALMENTE os seus estudos em Escola Pública Rural, conforme o item 1.7 deste Edital (35% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• F: para candidatos que não se enquadrem em nenhuma das opções anteriores;
1.3. O candidato, na condição de deficiente, deverá estar de acordo com o Decreto n° 3.298, de 20 de dezembro de 1999, alterado pelo Decreto nº 5.296/2004 e a legislação vigente. Se for classificado, deverá entregar, no ato da matrícula, um Laudo Médico que ateste a espécie e o grau ou nível de deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional da Doença (CID).
1.4. O candidato, na condição de afrodescendente (segundo classificação do IBGE), deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Se for classificado no Processo Seletivo 2012/1, deverá entregar, no ato da matrícula, devidamente assinada, declaração de que é afrodescendente.
1.5. O candidato, na condição de indígena, deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Se for classificado no Processo Seletivo 2012/1, deverá entregar, no ato da matrícula, o Registro Administrativo de Índio (Certidão de Nascimento emitido pelo órgão competente), a Declaração de
Procedência de Reserva Indígena, para residente em aldeias ou a comprovação de residente em território urbano.
1.6. O candidato que desejar participar da cota Escola Pública, deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Somente poderá concorrer:
a) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso, na modalidade concomitância externa, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e 1ª e 2ª séries do Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público;
b) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade subsequente, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e o Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público;
c) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade integrado, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público.
1.7. O candidato que desejar participar da cota Escola Pública Rural (opção E do item 1.2), deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Somente poderá concorrer:
a) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso, na modalidade concomitância externa, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e 1ª e 2ª séries do Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público rural;
b) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade subsequente, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e o Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público rural;
c) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade integrado, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público rural.
1.8. O candidato que não se enquadra em nenhuma das opções descritas nos itens 1.2, 1.3, 1.4, 1.5 e 1.6 devem se candidatar ao Processo Seletivo na Opção F, conforme item 1.2.
1.9. Antes de escolher uma das opções relacionadas, o candidato deverá verificar se o seu caso está de acordo com as normas exigidas; do contrário, se classificado, perderá o direito à vaga.
2. INSCRIÇÃO
2.1. A inscrição ao Processo Seletivo para ingresso de alunos no IF Farroupilha 2012/1 será realizada em duas etapas: processo de inscrição e pagamento do boleto bancário.
2.1.1. Antes de iniciar o processo de inscrição, o candidato deve OBRIGATORIAMENTE ler com atenção este Edital e o Manual do Candidato, pois qualquer erro de preenchimento é de sua inteira responsabilidade, não cabendo depois a alegação de equívoco.
2.1.2. A inscrição é realizada via Internet, no endereço eletrônico do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br), e estará disponível aos candidatos no período de 16 de setembro de 2011 a 02 de novembro de 2011.
2.1.3. Caso o candidato não possua acesso à internet para efetuar sua inscrição, será disponibilizado o acesso nos campi, conforme endereços constantes no Anexo III, deste Edital.
2.1.4. O candidato deve ter obrigatoriamente o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para realizar sua inscrição.
2.1.5. O candidato ao Processo Seletivo deve:
• indicar uma única e definitiva opção de curso, relacionada com o campus para o qual deseja concorrer;
• indicar a opção pela qual deseja concorrer, descrita no item 1.2;
2.2. A taxa de inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais) e deverá ser paga até a data de vencimento, descrita no Boleto Bancário, gerado durante a inscrição do candidato; sendo o pagamento, preferencialmente, efetuado nas Casas Lotéricas ou nas Agências da Caixa Econômica Federal. NÃO será aceito
pagamento por meio de depósito ou transferência entre contas.
2.3. Caso o candidato decida modificar dados informados no Formulário de Inscrição, deverá efetuar nova inscrição, com novo pagamento.
2.4. Será homologada somente a última inscrição paga.
2.4.1. Não será permitida, em hipótese alguma, que o candidato concorra a mais de um curso, de mesmo nível.
2.5. Não será devolvido o valor da taxa de inscrição do candidato, em hipótese alguma.
2.6. O IF Farroupilha não se responsabilizará por pedidos de inscrição ou pagamento de taxa de inscrição não recebida, por motivos de ordem técnica dos computadores, por falhas de comunicação, por congestionamento das linhas de comunicação, bem como por outros fatores que impossibilitem a transferência de dados.
3. ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO
3.1. O candidato que desejar isenção do pagamento da taxa de inscrição deverá ler na íntegra o Edital de Isenção do Processo Seletivo 2012/1, disponível no sítio do IF Farroupilha (www.iffarroupilha.edu.br).
3.1.1. O candidato poderá solicitar isenção no período de 16 de setembro a 05 de outubro de 2011.
3.2. A divulgação dos candidatos contemplados com a isenção da taxa de inscrição será disponibilizada no sítio http://www.iffarroupilha.edu.br, no dia 25 de outubro de 2011.
4. ATENDIMENTO ESPECIAL PARA CANDIDATOS
4.1. O candidato deve informar, no processo de inscrição, se precisa de atendimento específico no dia da prova. Após preencher o Formulário de Inscrição, deverá comunicar, pelo e-mail:
copesel@iffarroupilha.edu.br, até o dia 02 de dezembro de 2011, a sua necessidade específica. Deverá também, encaminhar o Atestado Médico que comprove a necessidade da condição especial, para a realização da prova, em um envelope devidamente identificado na parte externa, para o Setor de Registros Acadêmicos do Instituto Federal Farroupilha – campus de sua inscrição, até o dia 09 de dezembro de 2011.
4.1.1. Ao preencher o Formulário de Inscrição o candidato que optou pela opção A, do item 1.2, poderá solicitar tempo adicional para realização da Prova, conforme Decreto nº 3298/90.
4.1.1.1. Esse tempo adicional será de no máximo de 1 hora para a Prova Objetiva.
4.2. A COPESEL, caso julgar necessário, poderá entrar em contato com o candidato para prestar melhor atendimento, portanto, é importante informar corretamente o(s) número(s) de telefone(s) e e-mail para facilitar a comunicação.
4.3. O atendimento às condições especiais fica sujeito à análise de viabilidade e razoabilidade da solicitação.
5. LISTAGEM DOS HOMOLOGADOS E LOCAL DE PROVA
5.1. A COPESEL divulgará no sítio do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br), no dia 22 de novembro de 2011, a lista com os candidatos que tiveram suas inscrições homologadas. É obrigatório
que o candidato confira seus dados.
5.2. O candidato terá sua inscrição homologada, após a verificação, pelo Instituto Federal Farroupilha, do pagamento da taxa de inscrição, junto ao banco.
5.2.1. Caso haja inscrição em duplicidade, será considerada a paga.
5.2.2. Caso exista mais de uma inscrição paga, será considerada a da última data, conforme cita o item 2.4 desse Edital.
5.3. É responsabilidade do candidato conferir se o seu nome consta na listagem de inscrições homologadas; caso não conste, terá o dia 23 de novembro de 2011, para interpor recurso. Se não o fizer, não poderá realizar a prova.
5.4. Os recursos sobre a homologação das inscrições devem ser enviados para o e-mail da COPESEL:
copesel@iffarroupilha.edu.br.
5.5. No dia 24 de novembro de 2011 será divulgado, no sítio do IF Farroupilha (www.iffarroupilha.edu.br), o resultado dos recursos da homologação das inscrições. Será essa a lista definitiva dos candidatos homologados para o Processo Seletivo 2012/1, que prestarão prova concorrendo a uma vaga de Curso Técnico.
5.6. No dia 01 de dezembro de 2011, serão divulgados no sítio do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br), os locais das provas e salas para candidatos com inscrição homologada nos Cursos Técnicos de Nível Médio.
6. IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO
6.1. A participação do candidato no Processo Seletivo para ingresso de alunos nos Cursos Técnicos de Nível Médio do IF Farroupilha 2012/1 só é permitida mediante sua identificação; caso contrário, NÃO poderá realizar a prova.
6.2. O candidato deve OBRIGATORIAMENTE apresentar, no dia em que realizar prova, um documento de identificação válido, conforme lista a seguir:
• Carteira de Identidade ou documento com foto recente, que poderá ser qualquer um destes:
Carteira de Trabalho; Carteira Nacional de Habilitação (somente modelo com foto); Carteira expedida por Conselhos Regionais e Federações Trabalhistas (OAB, CREA, CRM, etc.);
Carteiras expedidas pelos Comandos Militares; Carteiras expedidas pelas Secretarias de Segurança Pública; Carteiras expedidas pelos Institutos de Identificação; Carteiras expedidas pelos Corpos de Bombeiros Militares; Carteiras funcionais do Ministério Público e as expedidas por órgão público que, por Lei Federal, valem como identificação; Certificado de Reservista;
Passaporte.
6.2.1. O candidato que não apresentar um desses documentos NÃO poderá ingressar na sala.
6.3. O candidato de nacionalidade estrangeira deverá apresentar, OBRIGATORIAMENTE, no dia da prova do Processo Seletivo e na matrícula, o original da cédula de identidade de estrangeiro (RNE – Registro Nacional do Estrangeiro) com foto, que comprove condição temporária ou permanente no país.
6.4. O documento apresentado pelo candidato deve ter a fotografia e os dados claramente identificáveis. NÃO é aceita cópia de documento, ainda que autenticada em cartório.
6.5. Em caso de roubo ou perda de documentos, o candidato poderá realizar a prova, desde que apresente boletim de ocorrência policial (este documento tem 30 dias de validade, a contar a data da ocorrência).
7. CONSTITUIÇÃO DAS PROVAS
7.1. Prova Objetiva será realizada no dia 18 de dezembro de 2011, com início às 8h30min. Ela será interdisciplinar, de acordo com as áreas previstas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s).
7.1.1. Para Cursos Técnicos – Modalidade: Integrado, Concomitância Externa e Concomitância Interna, a prova objetiva terá 40 questões, assim distribuídas:
a.1) 08 questões de Língua Portuguesa;
a.2) 08 questões de Matemática;
a.3) 08 questões de Geografia;
a.4) 08 questões de História;
a.5) 08 questões de Ciências.
7.1.2. Para Cursos Técnicos – Modalidade: Subsequente, a prova objetiva terá 50 questões, assim distribuídas:
b.1) Área das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
b.1.1) 06 questões de Língua Portuguesa;
b.1.2) 03 questões de Literatura Brasileira;
b.1.3) 05 questões de Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol).
b.2) Área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
b.2.1) 05 questões de Matemática;
b.2.2) 05 questões de Biologia;
b.2.3) 05 questões de Química;
b.2.4) 05 questões de Física.
b.3) Área das Ciências Humanas e suas Tecnologias
b.3.1) 05 questões de Geografia;
b.3.2) 05 questões de História;
b.3.3) 03 questões de Filosofia;
b.3.4) 03 questões de Sociologia.
7.2. Os conteúdos programáticos da prova objetiva estarão disponíveis no Manual do Candidato, que será divulgado no site http://www.iffarroupilha.edu.br.
8. PROVA OBJETIVA
8.1. O candidato terá o tempo máximo de 4 (quatro) horas para a realização da prova objetiva, exceto candidatos que se enquadram o item 4.1.1. O cartão-resposta definitivo da prova objetiva será recebido pelo candidato no início da prova, juntamente com as orientações da prova.
8.2. O candidato só poderá entregar a prova, juntamente com o cartão-resposta definitivo aos fiscais, após 1 (uma) hora do início da prova, levando-a consigo.
8.3. O candidato deverá comparecer ao local da prova com, no mínimo, 30 (trinta) minutos de antecedência do início da mesma.
8.4. Durante a realização da prova, os últimos três candidatos deverão permanecer na sala, a fim de testemunharem o lacre dos malotes.
8.5. O candidato que comparecer em outro local, diferente daquele indicado para realizar sua prova (Listagem dos Locais de Prova), NÃO pode participar do Processo Seletivo.
8.6. Não haverá, em hipótese alguma, realização de prova fora do período especificado.
8.7. Realização da prova objetiva:
8.7.1. Para realizar a prova objetiva, o candidato recebe um caderno de questões, um cartão-rascunho e um cartão-resposta definitivo, que devem ser preenchidos nos locais indicados. O cartão-resposta definitivo não será substituído, sob hipótese alguma.
8.7.2. O candidato deve preencher completamente os espaços reservados para resposta das questões de múltipla escolha. Respostas das questões de múltipla escolha em branco, com mais de uma marcação ou marcadas indevidamente são desconsideradas.
8.7.3. Até o horário final da prova, é responsabilidade exclusiva do candidato entregar, OBRIGATORIAMENTE, aos fiscais de sala o cartão-resposta definitivo assinado, no momento em que assinar a lista de presença. O candidato poderá ficar com o cartão-rascunho e a prova objetiva.
9. RESULTADOS
9.1 O gabarito da prova objetiva será publicado no sítio www.iffarroupilha.edu.br, no dia seguinte à realização da mesma.
9.2. A data para interposição de recurso relativo às questões da prova será dia 20 de dezembro de 2011, devendo o candidato enviar o recurso para o e-mail: copesel@iffarroupilha.edu.br, com a sua identificação e a fundamentação teórica que justifique a anulação ou modificação de gabarito. Esta fundamentação deverá contemplar os itens indicados no Manual do Candidato.
9.3. A divulgação de resultados dos recursos da prova objetiva dos Cursos Técnicos de Nível Médio, dar-se-á no dia 23 de dezembro de 2011, através do sítio http://www.iffarroupilha.edu.br.
10. CLASSIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS
10.1. Para a classificação do candidato será considerada a opção feita no ato da inscrição.
10.2. A classificação dos candidatos aos Cursos Técnicos de Nível Médio dar-se-á em ordem decrescente dos resultados obtidos na prova, por ações afirmativas e a reserva de vagas para pessoas com deficiência.
10.2.1. Na classificação final dos candidatos, em caso de igualdade de resultados, o candidato com maior idade será o selecionado.
10.3. Caso haja vagas remanescentes da Escola Pública Rural (opção E) do item 1.2, essas irão automaticamente para Escola Pública.
10.4. Caso as vagas destinadas às opções A, B, C, D ou F do item 1.2 não venham a ser preenchidas, as mesmas serão ocupadas por candidatos da Lista Geral (Lista de todos os candidatos classificados, por ordem decrescente de pontuação e, no caso de empate, será considerado o candidato de maior idade).
10.5. Se houver questão anulada pela COPESEL, essa questão será computada como alternativa certa a todos os candidatos.
10.6. A lista definitiva dos candidatos aprovados em 1ª chamada será divulgada, a partir do dia 13 de janeiro de 2012, no sítio www.iffarroupilha.edu.br. As chamadas posteriores (caso haja necessidade)
serão divulgadas, conforme cronograma especificado, no Manual do Candidato, no sítio do IF Farroupilha.
10.7. As datas e a documentação exigida para realização da matrícula estão especificados no Manual do Candidato.
11. DESCLASSIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS
11.1. Será desclassificado o candidato que:
11.1.1. Não comparecer ao local e horário de prova previamente estipulado no Manual do Candidato;
11.1.2. Não entregar o cartão-resposta definitivo;
11.1.3 . Nos Cursos Técnicos de Nível Médio, modalidade Subsequente, atingir menos de três acertos por área do conhecimento, conforme item 7.1.2;
11.1.4. Nos Cursos Técnicos de Nível Médio, nas modalidades Integrado, Concomitância Interna e Concomitância Externa, zerar alguma das disciplinas constantes no item 7.1.1.
12. ORIENTAÇÕES GERAIS
12.1. O extrato deste Edital será publicado no Diário Oficial da União, em jornais de grande circulação do Estado e no sitio da instituição (http://www.iffarroupilha.edu.br).
12.2. O cronograma encontra-se no manual do candidato e pode sofrer alterações, mediante prévia divulgação no sítio do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br).
12.3. Para o funcionamento de um curso, deverão ser preenchidas, no mínimo, 70% (setenta por cento) das vagas ofertadas.
12.3.1. Caso o valor encontrado no cálculo do item 12.3 não for inteiro, para fins de arredondamento, o valor encontrado assumirá o inteiro imediatamente posterior.
12.4. É de exclusiva responsabilidade do candidato, manter-se informado sobre Editais, Retificação de Editais, Normas Complementares, Avisos e Chamadas Oficiais do Processo Seletivo 2012/1, para ingresso de alunos no IF Farroupilha, e de todas as etapas da confirmação de vaga, sempre
disponibilizados no endereço eletrônico http://www.iffarroupilha.edu.br.
12.5. O preenchimento correto de todos os documentos que fazem parte do Processo Seletivo para 2012/1 é de inteira responsabilidade do candidato.
12.6. O Manual do Candidato contém normas e esclarecimentos mais detalhados, relativos à sistemática de inscrição, etapas destinadas à classificação, sendo OBRIGATÓRIO ao candidato acessá-lo e ler para conhecimento das normas gerais, antes de iniciar o processo de inscrição.
12.7. A constatação de qualquer tipo de fraude na realização do processo sujeita o candidato à perda da vaga e às penalidades da lei, em qualquer época, mesmo após a matrícula.
12.8. Os resultados obtidos no Processo Seletivo 2012/1 têm validade somente para ingresso de alunos no primeiro semestre, do ano letivo de 2012.
12.9. As disposições contidas no Manual do Candidato integram o presente Edital.
12.10. Os casos omissos serão resolvidos pela COPESEL.
Santa Maria/RS, 14 de setembro de 2011.
CARLOS ALBERTO PINTO DA ROSA
REITOR PRO TEMPORE – PORT. MEC 48/2009
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - RS
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
São Borja
Blog a história de São Borja com vídeos e áudios: http://webdocsbhistorica.blogspot.com
Projeto Ciber São Borja: http://cibersaoborja.blogspot.com/
No dia 10 de outubro comemora-se o dia do padroeiro do Município, São Francisco de Borja.
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Trevo de Acesso |
São Borja > Rio Grande do Sul > Brasil > nasceu a partir do desmembramento do município de Rio Pardo em 12/12/1887, através da Lei nº 1.614.
A Comarca foi criada através da lei 1.020, de 11/03/1833, desmembrado de Rio Pardo. É sem contestação, o núcleo habitacional permanente mais antigo do território rio-grandense do sul. Até a derrocada em 1756, os Jesuítas incrementaram a pecuária extensiva, o artesanato, o cultivo da terra e deixaram o primeiro plano diretor do município.
Localizaram a cidade em local alto, afastado da margem do rio, longe das enchentes. Com a saída dos Jesuítas, estabeleceram-se grandes estâncias, predominando ainda a pecuária extensiva e a prática das queimadas nos campos nativos. Na última década do século XIX, com a vinda de imigrantes europeus, intensificou-se a agricultura e o uso do arado no solo, expandindo a lavoura pelo campo nativo e partes das matas nativas. Em meados do século XX, a lavoura de arroz, então inexpressiva, toma impulso ocupando áreas de várzea e banhados.
Os primitivos habitantes deste território foram os indígenas, que deixaram um legado na cultura e na formação étnica.
São Borja é uma localidade que está inserida no mapa das grandes oportunidades. O município soma um conjunto de fatores positivos para tornar-se um ponto de referência no desenvolvimento da América do Sul, pois se situa estrategicamente no centro dos principais eixos comerciais do continente.
Primeiro dos Sete Povos das Missões e Terra dos Presidentes, São Borja é uma das cidades mais importantes da histórica política brasileira. Hoje, o município destaca-se como um novo polo de oportunidades, tanto no agronegócio (sua principal base econômica) quanto nas rotas comerciais do Mercosul e no turismo.
São Borja tem toda infraestrutura necessária para os novos empreendimentos e dispõe de um moderno programa de incentivos para a atração de novos investimentos.
Vários são os seus destaques econômicos: a excelência da agropecuária, a força da agroindústria e a modernidade e do seu sistema logístico. E novas oportunidades estão surgindo para agregar mais valor a esta terra.
Dados principais
Município
Nome: São Borja
Unidade Federativa (UF): Rio Grande do Sul
Data de fundação: 10 de outubro de 1682
Emancipação: 21 de maio de 1834
Distância da capital: 600 Km
Distritos: Sarandi, Samburá e Nhu-Porã
Código de área (DDD): 55
Cep: 97670-000
Ave símbolo: João-de-barro (Furnarius rufus)
População
Total: 61.433 habitantes
Fonte: IBGE – Censo 2010
Área do município
Urbana: 71 Km²
Rural: 3.300,051 Km²
Total: 3.371.051 Km²
Fonte: IBGE – Censo 2000
Altitude
Na sede: 96 metros
Máxima: 123 metros
Coordenadas geográficas
Latitude de 28°20'00'' S e 29°04'34'' S
Longitude de 55°18'25''W e 56°19'38''W
Municípios limítrofes
Norte: Município de Garruchos (RS) e Santo Antônio das Missões (RS)
Sul: Município de Itaqui e de Maçambará (RS)
Leste: Municípios de Itacurubi e Unistalda (RS)
Oeste: Santo Tomé (Argentina) tendo como divisa o Rio Uruguai
Região ou associação regional
São Borja, historicamente, pertence à região das Missões, porém, geograficamente tem elementos que a identificam com outros municípios da Fronteira-Oeste.
O Município é filiado à Associação dos Municípios da Região da Fronteira-Oeste (Amfro) e pertence ao Conselho Regional de Desenvolvimento da Fronteira-Oeste (Corede-FO).
Clima
Em São Borja, o clima é sub-tropical úmido e pela classificação de Koeppen é do tipo fundamental Cfa 12 (33). A temperatura média anual varia de 19,6ºC a 20ºC. Regime pluviométrico variando de 1.537 a 1.659 mm.
Temperatura média anual de 20ºC, apresentando temperatura máxima absoluta de 41,8ºC (janeiro de 1944) e a temperatura mínima absoluta –5ºC em julho de 1975. No mês de janeiro ocorrem as médias mais altas 26,9ºC enquanto que no mês de julho ocorrem as médias mais baixas 15,6°C (fonte: Fepagro Cereais). A direção predominante dos ventos é SE/S com pequena variante.
Bacia hidrográfica
Bacia hidrográfica dos Rios Piratini-Icamaquã-Butuí.
Hidrografia
Observa-se uma homogeneidade na distribuição da rede de drenagem do município determinada pela localização do mesmo: relevo pouco acidentado e pelo lençol freático encontra-se próximo à superfície. O Município de São Borja é banhado por três importantes rios:
a) Rio Uruguai: no limite do Brasil com a Argentina recebe os rios Icamaquã e Butuí, mais os arroios Manuã, Urucutai, Salso, Estiva e Santa Luzia;
b) Rio Icamaquã: nasce na localidade Coxilha ou Serra Geral, no Município de Santiago e banha São Borja a partir da foz do Rio Iguariçá, Itacurubi, Piauí e Sanga Funda, todos na margem esquerda e,
c) Rio Butuí: nasce na localidade de Encruzilhada, divisa de São Borja com Maçambará e serve também de divisa com o Município de Itaqui, ao Sul. Seus principais afluentes são o Butuizinho e o Capeati.
Ocorrem áreas alagadas como o Banhado Grande, Estiva, Caçacã e outros.
Relevo
O Município está assentado sobre o grande compartimento geológico composto por rochas basálticas onde o basalto é o principal elemento formador dessas rochas. A geomorfologia é formada pelo compartimento Planalto Brasileiro predominando colinas (coxilhas) extensas e com baixa declividade (planas) caracterizando um relevo de planícies.
Solo
A maior parte do solo de São Borja classifica-se como Lateríticos Bruno Avermelhado Distróficos, com textura argilosa, relevo suavemente ondulado, substrato basáltico. Ocorrem variações denominadas unidades de mapeamento. Predomina no Município a Unidade São Borja, que se caracteriza por perfis bem desenvolvidos, profundos, formados por A, B e C sendo que A+B de 170 a 200cm de espessura sem uma grande diferenciação entre A e B, sendo a transição gradual o difuso entre eles.
Existe a presença da Unidade Escobar no 1º Distrito de São Borja próximo a BR 287, onde os solos são rasos, profundidade entre 15 e 20cm sem a presença de horizonte B, cor escura, com alto teor de matéria orgânica na superfície e a vegetação rasteira predominando as gramíneas.
Vegetação e flora
São Borja localiza-se numa área de tensão ecológica, ou seja, de contatos entre diversos tipos de vegetação. Assim sendo aqui ocorrem espécies da Floresta Estacional Decídua (Mata caducifólia), Savana Estépica (Campanha gaúcha), Estepe (campos). Nas margens dos rios temos as chamadas Matas de Galeria.
No Município predomina vegetação de baixo porte denominada campo, onde ocorrem principalmente as gramíneas (Paspalum sp) grama forquilha, (Axonopus sp) grama missioneira, capim caninha, capim limão, capim rabo-de-burro (Andropogom bicornes) entre outras. Também associadas a essas plantas ocorrem espécies da família das compostas como a carqueja (Bacharis trimera), maria-mole (Senecio brasiliense), buva (Conyza canadensis). Outras espécies de porte baixo formam associações com as gramíneas dependendo das condições e tipos de solo. Existe um grande número de plantas herbáceas, arbustivas e arbóreas com características de pioneiras, tais como: espinilho (Acacia caven), molhe (Schinus poligama), lantana silvestre, aroeira periquita (Schinus therebenthifolia), aroeira anacauita (Schinus molle), curupi, taleira, etc... Estas espécies formam maciços e tem propagação principalmente pela avifauna, daí porque aparecem com freqüência ao longo dos aramados e também sob a rede elétrica, criando condições para o aparecimento de outras espécies arbóreas que precisam de sombreamento inicial. Ainda são vistos bosques nativos nas coxilhas com as espécies citadas e a presença de guajuviras (Patagonula americana) , angico (Parapiptadenia rigida), ipê roxo (Tabebuia ipe), camboatá (Matayba eleagunoides), mamica-de-cadela, carvalhinho (Casearia silvestris), canafístula (Pelthophrum dubium), coronilha (Sideroxylon optusifolium), canela amarela (Nectandra lanceolata), timbaúva (Enterolobium contortilisiquum), açoita cavalo (Luehea divaricata), cerejeira (Eugenia involucrata), guabijú (Myrciantes pungens), guabiroveira (Campomanesia xanthocarpa), pitangueira (Eugenia uniflora), esta com característica de pioneira e também vegetando sob a copada das árvores mais altas. A espécie pau-ferro (Myracroduon balansae) ocorre formando maciços, tendo distribuição principalmente próxima ao rio Icamaquã e seus afluentes. A mata ciliar típica, mata de galeria, contém as espécies já referidas e ingazeiros, jerivá (Arencastrum romanzoffiana), sendo que a canafístula e o ipê-roxo sobressaem-se pelo porte mais elevado. A mata ciliar do Rio Uruguai contém espécies arbóreas que não são vistas as margens dos seus afluentes aqui no Município. Assim sendo espécies que ocorrem nas matas da região do alto Uruguai podem também ocorrer aqui no Município, tal como a cabreúva (Myrocarpus frondosus), alecrim (Holocalyx balansae), guatambú (Balfourodendrun riedelianum), maria-preta (Diatenopteryx sorbifolia).
Segundo Longhi (1986) podemos acrescentar ainda as seguintes essências nativas: primavera (Brunfelsia uniflora), chá-de-bugre (Casearia sylvestris), aguai vermelho (Chrysophyllum marginatum), louro mole (Cordia ecalyculata), camboatá vermelho (Cupania vernales), veludinho (Guettarda uruguensis), aroeira brava ( Lithraea molleoides), guamarim (Myrcia sp), canela-guaíca (Ocotea puberula), umbú (Phytolacca dioica), sabugueiro (Quillaja brasilensis), ariticum (Rollinia sp), branquilho-leiteiro (Sebastiania brasilensis), esporão-de-galo (Strychnos brasilensis).
Os banhados remanescentes e as várzeas têm vegetação típica, ocorrendo juncos, entre os quais o papiro (Ciperos giganteus), gravatá (Eringium pandanifolium) em associação com outras espécies, que podem ser arbóreas como a corticeira-do-banhado (Eritrina crista-galli), salgueiro (Salix humboldtiana), chapéu de couro (Echinodorus grandiflorus).
Na região dos campos finos de solos da Unidade Escobar, as gramíneas ocorrem associadas com trevos nativos, constituindo pastagens excelentes. As florestas não se expandiram mais em virtude das queimadas que agem sobre a vegetação pioneira. Também os desmatamentos para fins diversos reduziram a área de matas no Município.
Fauna
A fauna do município é representativa dos diversos ecossistemas aqui existentes. Na vegetação tipo estepe (campos) ocorrem espécies de aves como perdiz, perdigão, quero-quero, ema, socó, garças e outras, nas áreas de banhado são referidas mais de 200 espécies na região, tais como, garças, biguá, colhereiro, jaçanã, saracura, martim pescador, corvinho e diversas espécies de marrecas e marrecões. Nas matas ciliares ocorrem diversas espécies de pombas, a gralha picaça, bem-te-vi, anu preto, pelinchos, sabias, bacuraus, alma de gato, urutaus, colibris verde de peito esbranquiçado e outras espécies. Na vegetação tipo savana estépica (campos entremeados com capoeiras) existem outras espécies.
A fauna ictiológica (peixes), compreende mais de 100 espécies já catalogadas nos rios e banhados do município.
Entre os répteis cabe destacar a ocorrência do Jacaré de papo amarelo (Cayman latirostris) espécie ameaçada de extinção.
Pela sua situação geoambiental, São Borja e a região tem registrado a ocorrência de ofídios (Hydrodinastes gigas) da região do Pantanal Matogrossense. Além de exemplares de outros estados há espécies que são comuns a esta região como: Bothrops alternatus (cruzeira), Bothrops neuwiedii (jararaca), Micrurus altirostris (coral – verdadeira), Oxyrhopus rhombifer (falsa-coral), Sibynomorphus turgidus (dormideira), Mastigodryas bifossatus (cotiara), Atractus reticulatus, Listrophis dorbigni (nariguda), Leptotiphlops sp, Philodryas patagoniensis (papa-pinto), Philodryas olfersi ( cobra-verde), Liophis miliaris. Destas apenas 3 espécies são consideradas peçonhentas e podem causar acidentes: B. alternatus, B. neuwiedi e Micrurus altirostris.
Segundo Lema (1994) para esta área, estão citados quatro gêneros de lagartos: Teiús, Tupinambis, Pandodactylus e Mabuya.
Os anuros mais comuns são: Bufo paracnemis, Melanophryniscus atroluteus, Hyla pulchella, Hyla caingua, Elachistocleis ovalis, Scinax fuscovarius, Scinax nasicus, Leptodactylus ocellatus, Leptodactylus gracilis, Physalaemus biligonigerus, Physalaemus gracilis, entre outras.
Os mamíferos mais comuns são os tatus, guará-xains (Dusycion sp), lebres, preá (Cavia aperea), bugio-preto (Alouatta fusca), capivaras (Hidrochaeris hidrochaeris), mão pelada (Procyon cancrivorus), nutrias, lontras (Lutra longicaudis). Já são raros os exemplares de tamanduá mirim (Tamanduá tetradactyla), veados, lobo guará, furões ( Galactis cuja), zorrilho (Conepatus chinga).
Distância entre São Borja e outras cidades
Assunção (Paraguai) – 528 km
Buenos Aires (Argentina) – 855 km
Montevideo (Uruguai) – 884 km
Porto Alegre – 600 km
Posadas (Argentina) – 174 km
Santiago (Chile) – 1892 km
Santa Maria – 291 km
Santo Tomé (Argentina) – 24 km
São Paulo – 1434 km
Uruguaiana – 180 km
Portos
Antofagasta (Chile) – 1893 km
Iquique (Chile) – 1976 km
Rio Grande – 598 km
Fonte: Prefeitura de São Borja
A Comarca foi criada através da lei 1.020, de 11/03/1833, desmembrado de Rio Pardo. É sem contestação, o núcleo habitacional permanente mais antigo do território rio-grandense do sul. Até a derrocada em 1756, os Jesuítas incrementaram a pecuária extensiva, o artesanato, o cultivo da terra e deixaram o primeiro plano diretor do município.
Localizaram a cidade em local alto, afastado da margem do rio, longe das enchentes. Com a saída dos Jesuítas, estabeleceram-se grandes estâncias, predominando ainda a pecuária extensiva e a prática das queimadas nos campos nativos. Na última década do século XIX, com a vinda de imigrantes europeus, intensificou-se a agricultura e o uso do arado no solo, expandindo a lavoura pelo campo nativo e partes das matas nativas. Em meados do século XX, a lavoura de arroz, então inexpressiva, toma impulso ocupando áreas de várzea e banhados.
Os primitivos habitantes deste território foram os indígenas, que deixaram um legado na cultura e na formação étnica.
São Borja é uma localidade que está inserida no mapa das grandes oportunidades. O município soma um conjunto de fatores positivos para tornar-se um ponto de referência no desenvolvimento da América do Sul, pois se situa estrategicamente no centro dos principais eixos comerciais do continente.
Primeiro dos Sete Povos das Missões e Terra dos Presidentes, São Borja é uma das cidades mais importantes da histórica política brasileira. Hoje, o município destaca-se como um novo polo de oportunidades, tanto no agronegócio (sua principal base econômica) quanto nas rotas comerciais do Mercosul e no turismo.
São Borja tem toda infraestrutura necessária para os novos empreendimentos e dispõe de um moderno programa de incentivos para a atração de novos investimentos.
Vários são os seus destaques econômicos: a excelência da agropecuária, a força da agroindústria e a modernidade e do seu sistema logístico. E novas oportunidades estão surgindo para agregar mais valor a esta terra.
Município
Nome: São Borja
Unidade Federativa (UF): Rio Grande do Sul
Data de fundação: 10 de outubro de 1682
Emancipação: 21 de maio de 1834
Distância da capital: 600 Km
Distritos: Sarandi, Samburá e Nhu-Porã
Código de área (DDD): 55
Cep: 97670-000
Ave símbolo: João-de-barro (Furnarius rufus)
População
Total: 61.433 habitantes
Fonte: IBGE – Censo 2010
Área do município
Urbana: 71 Km²
Rural: 3.300,051 Km²
Total: 3.371.051 Km²
Fonte: IBGE – Censo 2000
Altitude
Na sede: 96 metros
Máxima: 123 metros
Coordenadas geográficas
Latitude de 28°20'00'' S e 29°04'34'' S
Longitude de 55°18'25''W e 56°19'38''W
Municípios limítrofes
Norte: Município de Garruchos (RS) e Santo Antônio das Missões (RS)
Sul: Município de Itaqui e de Maçambará (RS)
Leste: Municípios de Itacurubi e Unistalda (RS)
Oeste: Santo Tomé (Argentina) tendo como divisa o Rio Uruguai
Região ou associação regional
São Borja, historicamente, pertence à região das Missões, porém, geograficamente tem elementos que a identificam com outros municípios da Fronteira-Oeste.
O Município é filiado à Associação dos Municípios da Região da Fronteira-Oeste (Amfro) e pertence ao Conselho Regional de Desenvolvimento da Fronteira-Oeste (Corede-FO).
Clima
Em São Borja, o clima é sub-tropical úmido e pela classificação de Koeppen é do tipo fundamental Cfa 12 (33). A temperatura média anual varia de 19,6ºC a 20ºC. Regime pluviométrico variando de 1.537 a 1.659 mm.
Temperatura média anual de 20ºC, apresentando temperatura máxima absoluta de 41,8ºC (janeiro de 1944) e a temperatura mínima absoluta –5ºC em julho de 1975. No mês de janeiro ocorrem as médias mais altas 26,9ºC enquanto que no mês de julho ocorrem as médias mais baixas 15,6°C (fonte: Fepagro Cereais). A direção predominante dos ventos é SE/S com pequena variante.
Bacia hidrográfica
Bacia hidrográfica dos Rios Piratini-Icamaquã-Butuí.
Hidrografia
Observa-se uma homogeneidade na distribuição da rede de drenagem do município determinada pela localização do mesmo: relevo pouco acidentado e pelo lençol freático encontra-se próximo à superfície. O Município de São Borja é banhado por três importantes rios:
a) Rio Uruguai: no limite do Brasil com a Argentina recebe os rios Icamaquã e Butuí, mais os arroios Manuã, Urucutai, Salso, Estiva e Santa Luzia;
b) Rio Icamaquã: nasce na localidade Coxilha ou Serra Geral, no Município de Santiago e banha São Borja a partir da foz do Rio Iguariçá, Itacurubi, Piauí e Sanga Funda, todos na margem esquerda e,
c) Rio Butuí: nasce na localidade de Encruzilhada, divisa de São Borja com Maçambará e serve também de divisa com o Município de Itaqui, ao Sul. Seus principais afluentes são o Butuizinho e o Capeati.
Ocorrem áreas alagadas como o Banhado Grande, Estiva, Caçacã e outros.
Relevo
O Município está assentado sobre o grande compartimento geológico composto por rochas basálticas onde o basalto é o principal elemento formador dessas rochas. A geomorfologia é formada pelo compartimento Planalto Brasileiro predominando colinas (coxilhas) extensas e com baixa declividade (planas) caracterizando um relevo de planícies.
Solo
A maior parte do solo de São Borja classifica-se como Lateríticos Bruno Avermelhado Distróficos, com textura argilosa, relevo suavemente ondulado, substrato basáltico. Ocorrem variações denominadas unidades de mapeamento. Predomina no Município a Unidade São Borja, que se caracteriza por perfis bem desenvolvidos, profundos, formados por A, B e C sendo que A+B de 170 a 200cm de espessura sem uma grande diferenciação entre A e B, sendo a transição gradual o difuso entre eles.
Existe a presença da Unidade Escobar no 1º Distrito de São Borja próximo a BR 287, onde os solos são rasos, profundidade entre 15 e 20cm sem a presença de horizonte B, cor escura, com alto teor de matéria orgânica na superfície e a vegetação rasteira predominando as gramíneas.
Vegetação e flora
São Borja localiza-se numa área de tensão ecológica, ou seja, de contatos entre diversos tipos de vegetação. Assim sendo aqui ocorrem espécies da Floresta Estacional Decídua (Mata caducifólia), Savana Estépica (Campanha gaúcha), Estepe (campos). Nas margens dos rios temos as chamadas Matas de Galeria.
No Município predomina vegetação de baixo porte denominada campo, onde ocorrem principalmente as gramíneas (Paspalum sp) grama forquilha, (Axonopus sp) grama missioneira, capim caninha, capim limão, capim rabo-de-burro (Andropogom bicornes) entre outras. Também associadas a essas plantas ocorrem espécies da família das compostas como a carqueja (Bacharis trimera), maria-mole (Senecio brasiliense), buva (Conyza canadensis). Outras espécies de porte baixo formam associações com as gramíneas dependendo das condições e tipos de solo. Existe um grande número de plantas herbáceas, arbustivas e arbóreas com características de pioneiras, tais como: espinilho (Acacia caven), molhe (Schinus poligama), lantana silvestre, aroeira periquita (Schinus therebenthifolia), aroeira anacauita (Schinus molle), curupi, taleira, etc... Estas espécies formam maciços e tem propagação principalmente pela avifauna, daí porque aparecem com freqüência ao longo dos aramados e também sob a rede elétrica, criando condições para o aparecimento de outras espécies arbóreas que precisam de sombreamento inicial. Ainda são vistos bosques nativos nas coxilhas com as espécies citadas e a presença de guajuviras (Patagonula americana) , angico (Parapiptadenia rigida), ipê roxo (Tabebuia ipe), camboatá (Matayba eleagunoides), mamica-de-cadela, carvalhinho (Casearia silvestris), canafístula (Pelthophrum dubium), coronilha (Sideroxylon optusifolium), canela amarela (Nectandra lanceolata), timbaúva (Enterolobium contortilisiquum), açoita cavalo (Luehea divaricata), cerejeira (Eugenia involucrata), guabijú (Myrciantes pungens), guabiroveira (Campomanesia xanthocarpa), pitangueira (Eugenia uniflora), esta com característica de pioneira e também vegetando sob a copada das árvores mais altas. A espécie pau-ferro (Myracroduon balansae) ocorre formando maciços, tendo distribuição principalmente próxima ao rio Icamaquã e seus afluentes. A mata ciliar típica, mata de galeria, contém as espécies já referidas e ingazeiros, jerivá (Arencastrum romanzoffiana), sendo que a canafístula e o ipê-roxo sobressaem-se pelo porte mais elevado. A mata ciliar do Rio Uruguai contém espécies arbóreas que não são vistas as margens dos seus afluentes aqui no Município. Assim sendo espécies que ocorrem nas matas da região do alto Uruguai podem também ocorrer aqui no Município, tal como a cabreúva (Myrocarpus frondosus), alecrim (Holocalyx balansae), guatambú (Balfourodendrun riedelianum), maria-preta (Diatenopteryx sorbifolia).
Segundo Longhi (1986) podemos acrescentar ainda as seguintes essências nativas: primavera (Brunfelsia uniflora), chá-de-bugre (Casearia sylvestris), aguai vermelho (Chrysophyllum marginatum), louro mole (Cordia ecalyculata), camboatá vermelho (Cupania vernales), veludinho (Guettarda uruguensis), aroeira brava ( Lithraea molleoides), guamarim (Myrcia sp), canela-guaíca (Ocotea puberula), umbú (Phytolacca dioica), sabugueiro (Quillaja brasilensis), ariticum (Rollinia sp), branquilho-leiteiro (Sebastiania brasilensis), esporão-de-galo (Strychnos brasilensis).
Os banhados remanescentes e as várzeas têm vegetação típica, ocorrendo juncos, entre os quais o papiro (Ciperos giganteus), gravatá (Eringium pandanifolium) em associação com outras espécies, que podem ser arbóreas como a corticeira-do-banhado (Eritrina crista-galli), salgueiro (Salix humboldtiana), chapéu de couro (Echinodorus grandiflorus).
Na região dos campos finos de solos da Unidade Escobar, as gramíneas ocorrem associadas com trevos nativos, constituindo pastagens excelentes. As florestas não se expandiram mais em virtude das queimadas que agem sobre a vegetação pioneira. Também os desmatamentos para fins diversos reduziram a área de matas no Município.
Fauna
A fauna do município é representativa dos diversos ecossistemas aqui existentes. Na vegetação tipo estepe (campos) ocorrem espécies de aves como perdiz, perdigão, quero-quero, ema, socó, garças e outras, nas áreas de banhado são referidas mais de 200 espécies na região, tais como, garças, biguá, colhereiro, jaçanã, saracura, martim pescador, corvinho e diversas espécies de marrecas e marrecões. Nas matas ciliares ocorrem diversas espécies de pombas, a gralha picaça, bem-te-vi, anu preto, pelinchos, sabias, bacuraus, alma de gato, urutaus, colibris verde de peito esbranquiçado e outras espécies. Na vegetação tipo savana estépica (campos entremeados com capoeiras) existem outras espécies.
A fauna ictiológica (peixes), compreende mais de 100 espécies já catalogadas nos rios e banhados do município.
Entre os répteis cabe destacar a ocorrência do Jacaré de papo amarelo (Cayman latirostris) espécie ameaçada de extinção.
Pela sua situação geoambiental, São Borja e a região tem registrado a ocorrência de ofídios (Hydrodinastes gigas) da região do Pantanal Matogrossense. Além de exemplares de outros estados há espécies que são comuns a esta região como: Bothrops alternatus (cruzeira), Bothrops neuwiedii (jararaca), Micrurus altirostris (coral – verdadeira), Oxyrhopus rhombifer (falsa-coral), Sibynomorphus turgidus (dormideira), Mastigodryas bifossatus (cotiara), Atractus reticulatus, Listrophis dorbigni (nariguda), Leptotiphlops sp, Philodryas patagoniensis (papa-pinto), Philodryas olfersi ( cobra-verde), Liophis miliaris. Destas apenas 3 espécies são consideradas peçonhentas e podem causar acidentes: B. alternatus, B. neuwiedi e Micrurus altirostris.
Segundo Lema (1994) para esta área, estão citados quatro gêneros de lagartos: Teiús, Tupinambis, Pandodactylus e Mabuya.
Os anuros mais comuns são: Bufo paracnemis, Melanophryniscus atroluteus, Hyla pulchella, Hyla caingua, Elachistocleis ovalis, Scinax fuscovarius, Scinax nasicus, Leptodactylus ocellatus, Leptodactylus gracilis, Physalaemus biligonigerus, Physalaemus gracilis, entre outras.
Os mamíferos mais comuns são os tatus, guará-xains (Dusycion sp), lebres, preá (Cavia aperea), bugio-preto (Alouatta fusca), capivaras (Hidrochaeris hidrochaeris), mão pelada (Procyon cancrivorus), nutrias, lontras (Lutra longicaudis). Já são raros os exemplares de tamanduá mirim (Tamanduá tetradactyla), veados, lobo guará, furões ( Galactis cuja), zorrilho (Conepatus chinga).
Distância entre São Borja e outras cidades
Assunção (Paraguai) – 528 km
Buenos Aires (Argentina) – 855 km
Montevideo (Uruguai) – 884 km
Porto Alegre – 600 km
Posadas (Argentina) – 174 km
Santiago (Chile) – 1892 km
Santa Maria – 291 km
Santo Tomé (Argentina) – 24 km
São Paulo – 1434 km
Uruguaiana – 180 km
Portos
Antofagasta (Chile) – 1893 km
Iquique (Chile) – 1976 km
Rio Grande – 598 km
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Hino de Sao Borja | 1.5 MB | 1:40 min |
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Fonte: Prefeitura de São Borja
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