sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
A Paz conquistada pela guerra
Sempre que nos falam da palavra paz é porque estamos em guerra.
Sempre estamos em guerra.
Mesmo que os Estados Unidos tenham saído do Iraque neste final de ano.
Talvez nunca tenha havido paz na história da humanidade.
A vida é um campo de lutas.
Nossas atividades diárias são marcadas por um vocabulário bélico deliberadamente propagado: estratégia, agressividade, ataque, conquistar mercados, ganhar terreno, avançar, competir, marcar posição, não perder boas trincheiras, batalhar, combater, ir à luta, enfrentar o leão, tomar de assalto, patrolar o oponente.
Pensamos por meio de metáforas guerreiras. A idéia de combate suplantou a de colaboração. Trabalhadores, formemos nossos batalhões para vencer na vida, subir no emprego e saquear os centros comerciais.
Existem guerras declaradas e guerras cotidianas que não precisam ser oficializadas para matar mais.
A contabilidade dos mortos da violência urbana bate, facilmente, os números de perdas da maioria das guerras atuais. A guerra dos Estados Unidos contra o Iraque tornou-se mais forte depois de, oficialmente, encerrada.
A resistência operou nas margens do sistema. A “guerra civil” no Rio de Janeiro já faz parte da paisagem tropical da “cidade maravilhosa” como um arranhão no cartão-postal ou como uma tarde de turismo numa favela. Atualmente, com a ocupação militar de alguns morros, vende-se a ideia de pacificação e de entendimento.
A tranquilidade carioca depende, paradoxalmente, das Polícias Pacificadoras.
Nada escapa à sociedade de consumo. Pode-se vender até o perigo de morte.
O Brasil vende sua imagem no exterior para atrair turistas: praia, sol, mulher bonita, futebol, miséria, favelas e, quem sabe, violência e bala perdida. Turismo de aventura. Queremos paz no mundo.
Mas ainda não fizemos a lição de casa.
Ficamos impressionados com o “fanatismo” no Oriente Médio e quase não entendemos a razão de tanto ódio e de tanta chacina. Temos os nossos próprios métodos domésticos: tráfico de drogas, prisões abarrotadas, milhões de famintos, corrupção, desemprego e concentração de renda. A morte em doses homeopáticas (ou numa ilusão de minimalismo para brasileiro ver) consegue nos convencer de que ainda somos a nação “cordial” que nunca fomos.
Nossa guerra mostra os dentes todos os dias nas fotografias em tempo real da exclusão. A Palestina é aqui. O Haiti é aqui. O Iraque é aqui. O Brasil é aqui. Já somos os campes do orkut e quase do facebok, a sexta potência econômica, a sexta potência (ops!) no ranking da Fifa, uma das primeiras em mortes no trânsito e na guerra urbana .
Ainda precisamos fazer um pouco mais para alcançar a ponta inferior da tabela e ganhar o título de maior fosso globalizado entre ricos e pobres. Podemos, ao menos, comemorar: entre os grandes países, em extensão territorial, continuamos entre os mais desiguais, os mais ardilosos na concentração de renda e saber.
Só haverá paz quando não existir mais ninguém passando fome.
Pede-se paz aos “esquecidos de Deus” como se clama a um fumante que abandone o vício. Parece somente uma questão de força de vontade. A paz não virá sem uma profunda mudança nas regras do jogo.
Por enquanto, falando claro, pede-se aos excluídos que abandonem as armas e entrem nos trilhos.
A violência é um produto coletivo. Quem deseja paz deve trabalhar pela diminuição dos abismos que favorecem a violência empurrando gente para os exércitos da criminalidade. Basta entrar no Rio de Janeiro de carro, atravessando a Zona Norte até alcançar a dourada Zona Sul, para se ter certeza de que a paz é uma utopia.
Como esperar que uma população inteira de miseráveis, vivendo no avesso do mito, possa assinar um pacto de não agressão com uma minoria que lhe atravessa o corpo protegida por óculos escuros?
Os pobres deste mundo em guerra teriam direito ao ressentimento.
Como falar de paz enquanto os grandes do planeta se locupletam na impunidade dos senhores?
Como falar de paz enquanto for preciso atender primeiro os interesses dos banqueiros, com os seus juros de ficção científica e suas crises compartilhas com todos, e só depois os investimentos sociais?
Como falar de paz enquanto os bancos tiverem, em alguns países isenção de impostos, guardarem seus imensos lucros e dividirem apenas seus prejuízos mundialmente devastadores?
Como falar de paz enquanto muitos negros tiveram de entrar nas universidades graças a um sistema de discriminação positiva infelizmente necessário, embora contestado pela elitre, no Brasil da mestiçagem?
Como falar em paz enquanto os donos do mundo ganharem muito dinheiro vendendo armas?
Como falar em paz enquanto as classes abastadas precisarem comprar as drogas que consomem de fornecedores mantidos na ilegalidade e tolerados graças à corrupção e à impunidade?
Queremos homens de boa vontade que nos deixem em paz, embora não tenhamos a menor intenção de tirá-los do matadouro. A menor possibilidade de paz só virá quando sujarmos as mãos em defesa de uma redistribuição planetária de recursos e de oportunidades. Fora disso continuaremos a dizer a palavra paz em vão.
A guerra, pelo jeito, vai continuar.
Em todo caso, em 2012, queremos paz em nosso corações.
E no coração dos homens de boa vontade.
Juremir Machado
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Quem sabe passamos a lutar ao lado dos professores?
Tenho uma humilde sugestão – que vou dividir com vocês – para resolver, definitivamente, a situação do magistério, aquela classe que só é lembrada por governantes, população em geral, pais e imprensa quando chega a seu limite de tolerância e entra em greve, como acaba de fazer.
Proponho o seguinte: que do primeiro ao último dia de cada ano, todos transformem a indignação mostrada nos últimos dias, depois da assembléia geral que decretou a greve, em pressão ao governo para que resolva de uma vez por todas a situação de penúria em que vivem os professores. Não deixem os mestres sozinhos, como tem ocorrido, historicamente.
Estou certo de que nenhum governo resistiria à pressão de pais que não sabem o que fazer com os filhos por causa da paralisação, e de alguns comunicadores, que muitas vezes só lembram da crise do magistério quando as professoras desafiam o poder e cruzam os braços. No momento em que o governo sofresse esta pressão e se convencesse de que a sociedade decidiu, solidariamente, transformar de fato a educação em prioridade real – e não em parágrafo para enfeitar discursos -, não veríamos mais o magistério ser deixado para trás em troca de qualquer pequeno trecho de asfalto. A força seria muito maior.
Mas, ironia à parte (é, estou sendo irônico ao imaginar que parte da sociedade deixe sua letargia de lado e passe a lutar ao lado dos professores), não é isso o que ocorre, certo? Nem vai ocorrer, ao que parece. Vou dar um exemplo.
Há pouco, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul pediu que os prefeitos do Estado definissem suas prioridades. Nenhum deles (vou repetir: nenhum deles) colocou a educação nos primeiros lugares. Nem os pais fazem isso. Enquanto os filhos estão nas escolas fica cômodo. A vida segue – e é por isso que ficam tão perturbados quando surge a greve. A imprensa – parte dos comunicadores, para ser justo – tem outros assuntos e esquece que o magistério continua castigado por salários miseráveis. Nem o piso nacional, aprovado por lei, é pago. E os governos, independentemente de partido, deixam o barco deslizar suavemente.
É o melhor do mundo para todos – menos para os professores.
Os professores, ao longo do ano, são invisíveis – até o momento em que chegam a seu limite, por absoluto desespero, e rompem com a pasmaceira. Não há período que agrade. Se entram em greve no início do ano, lá vem alguém dizer que ‘o ano letivo nem começou e já estão parados’. Se é no meio do ano, surge a questão do vestibular e das férias de inverno. Se surge no meio do segundo semestre, ‘ah, e quem vai fazer o Enem?’. Se é no fim do ano, como agora, pronto: não pensam nas crianças, nos estudantes que se preparam para o vestibular, nos pobres pais que terão suas festas de fim de ano perturbadas, nas famílias que já planejam o veraneio de janeiro/fevereiro.
Qual seria a época de uma greve, então? Nestas horas, todos lembram dos professores e de seus líderes – mas pelas razões erradas porque ficam acima de tudo incomodados com a greve. Acusam o magistério de fazer política, mas esquecem que o sindicato da categoria tem enfrentado todos os governos, independentemente do partido que está no poder. Ele pensa na categoria, com razão.
Os professores tornam-se, então, inconvenientes neste momento - e descobrem, espantados, que a sociedade (está bem, parte considerável dela) espera deles que trabalhem quase de graça, em escolas sucateadas, sem equipamentos, sem bibliotecas, sem segurança e, de preferência, que tratem de não reclamar, nem de paralisar que isso perturba as férias de todos. E que suportem, inclusive, agressões de alguns adolescentes, sem reagir. Mais uma vez eles sabem que a greve não levará a nada. Estão sozinhos e voltarão ainda mais desiludidos às salas de aula.
Se eu tivesse filhos na escola (os meus, que tiveram toda sua educação em instituições públicas, já estão formados), isso me preocuparia muito mais do que os incômodos de uma greve. Gostaria de ter professores motivados e não desanimados, quase sem ilusões, como confessou a diretora de uma grande escola de Pelotas ao falar na decisão de sua equipe de não paralisar as atividades. “Não vai adiantar”, confessou, com jeito de um desabafo.
Então, quem sabe, para evitar tudo isso, a sociedade mude seu comportamento, tome finalmente a decisão de assumir seu papel, passe a lutar ao lado dos professores e force o governo a tornar, de fato e de direito, a educação em prioridade – entenda-se aí toda a estrutura, da melhora nas escolas ao salário final dos mestres. Mas que não espere pela próxima greve para se manifestar. Comece a pressionar desde o primeiro dia – e nunca mais se limite a ver de longe o magistério lutar sozinho por sua dignidade.
Mario Marcos
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Greve de coerência
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Dos professores de todos os dias
A complexidade de nosso mundo é a complexidade da nossa escolas.
“As verdadeiras questões da educação resultam de que nas escolas há pessoas jovens, que devem ser ajudadas, tanto quanto possível, a serem felizes. E em que a felicidade dessas pessoas, como a de todas as outras, consiste em satisfazerem a ânsia profunda que têm de verdade, de bem e de beleza. Não em terem coisas e conforto”. (Paulo Geraldo)
Nós, professores e professoras de todos dias, mergulhamos no complexo desafio de humanizar crianças, adolescentes, jovens e adultos a partir da construção do conhecimento. Os tempos mudam, mas não mudou o papel da escola. A escola é o grande laboratório onde se geram a socialização e convivência interpessoal, bem como a construção do conhecimento, a partir das idéias e iniciativas inerentes à criatividade humana.
Abençoada seja a nossa missão de educar. Abençoados sejam nossos propósitos, mesmo nem sempre compreendidos pelos alunos, pais e comunidade. Abençoadas sejam nossas famílias que se geram neste contexto que exige ousadia, paciência, preparo e persistência, em resumo, em doação à vida dos outros. Abençoada seja a nossa saúde física e mental, pois não podemos adoecer e nem fraquejar. Abençoados sejam todos aqueles e aquelas que, por nossas mãos, mentes e coração aceitaram e aceitam o desafio de fazer-se gente, a partir dos seus potenciais e da superação de seus limites. Abençoados todos aqueles que acreditam no trabalho do professor.
Nada mais gratificante em nossa profissão do que o reconhecimento de alunos e alunas que, mesmo tardiamente, fazem questão de afirmar que a gente fez diferença em suas vidas. Não há como medir, no cotidiano da vida escolar, quando e como realizamos ações ou atitudes que marcaram positivamente a vida de um de nossos alunos. Afinal, a gente nunca foi e nunca será gênio para adivinhar; sempre seremos visionários para arriscar, mudar e ousar. Nisto, sempre fomos mestres.
O que entristece a nossa vida é que tanto cuidamos da vida, dos sonhos e dos problemas dos outros, mas nem sempre somos bem cuidados. Queríamos, sim, reconhecimento por nosso maior feito: preservar a importância da educação e da escola para o nosso país, para o mundo.
Muitos falam de educação, mas não são professores. Arriscam palpites sobre melhorias na educação, mas não perguntam sobre o que a gente tem a dizer. Não se importam com nossos baixos salários, muito menos com nossas dificuldades de lidar com as múltiplas dimensões e necessidades presentes nos nossos alunos. Nestes últimos quesitos, lutamos solitários. Embora não tenha mudado o papel da escola e da educação, mudaram as exigências para que possamos construir uma boa aprendizagem. Temos observado que nem todo aluno e nem todos os pais vêem a escola como uma forma de inserção na vida social e científica. Que as necessidades dos nossos alunos estão muito além para aquilo que a escola consegue oferecer. Que escolas e professores nem sempre estão em condições de dar conta de tudo o que está “depositado” neles.
O fato é que, a complexidade de nosso mundo é a complexidade da nossa escola; esta complexidade está nos distintos recantos de nosso país. O que muda de uma escola para o outra é o modo de conduzir os processos de aprendizagem e de interação social, mediados pelo conhecimento. A especificidade de cada escola e de cada contexto é que precisam ser sempre avaliados, reconhecidos e apoiados.
O professor, neste contexto, está fragilizado, exposto e pressionado por resultados e expectativas que não dependem somente de sua atuação. Mas professores e professoras resistem bravamente. Sabem que a dureza dos desafios cotidianos supera-se na disposição de lutar por melhores dias na educação, mas também na sua disposição de amar e sentir compaixão. Como escreveu Paulo Freire, “ não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.
Nossos dias se chamam “muito trabalho”. Nosso alento, “esperança de dias melhores”.
* Nei Alberto Pies é professor, graduado em filosofia e com especialização em metodologia de ensino religioso, ativista da Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo (RS).
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Inep divulga gabarito das provas do Enem na internet
Resultados individuais de participantes serão divulgados em janeiro de 2012
Fonte: Correio do Povo
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou, nesta terça-feira, os gabaritos oficiais das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. As respostas das 180 questões aplicadas nos dois dias de exame foram publicadas no site oficial da prova, mas podem ser acessados nos links abaixo para cada cor de caderno de questões: Gabaritos de sábado, 22/10: Caderno 1 (Azul) Caderno 2 (Amarelo) Caderno 3 (Branco) Caderno 4 (Rosa) Gabaritos de domingo, 23/10: Caderno 5 (Amarelo) Caderno 6 (Cinza) Caderno 7 (Azul) Caderno 8 (Rosa) No primeiro dia, os candidatos responderam a 90 questões de ciências humanas e da natureza. No segundo dia, as provas foram de linguagens e matemática, além da redação, cujo tema foi Viver em Rede no Século 21: os Limites entre o Público e o Privado. Os resultados individuais dos participantes serão divulgados em janeiro de 2012. |
PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO ENSINO MÉDIO
A Direção do CPERS, após realizar um debate preliminar sobre a Proposta de Reestruturação do Ensino Médio do governo, manifesta o que segue:
2. Como podemos ver, o objetivo central do projeto é a perspectiva de adequar as escolas públicas às necessidades das empresas. Toda a alteração do currículo, sua divisão em parte geral e parte específica e a destinação de parte da carga horária voltada a projetos e estágios estão condicionados à formação de mão de obra semiqualificada e barata para os diversos setores empresariais existentes no Estado.
3. As mudanças, justificadas a partir de um suposto "fracasso do atual modelo educacional”, irão rebaixar ainda mais o nível de ensino. Os níveis mais especializados de conhecimento serão retirados do ensino médio das escolas públicas e passarão a ser exclusividade ainda maior de setores privados do ensino. Haverá uma maior dissolução de conteúdos e empobrecimento cultural. A "qualificação" de mão de obra a serviço dos diversos ramos empresariais se transforma no grande objetivo pedagógico do ensino médio. As empresas poderão dispor até de estágios, inclusive não remunerados, de seus futuros trabalhadores. Tudo isso vem mascarado no projeto do governo pelo mito de uma adequação ao "mundo do trabalho"!
5. O ensino médio proposto acentua a desigualdade social, pois os filhos da classe dominante continuarão tendo direito a uma formação que contemple todas as áreas, o que facilita sobremaneira o ingresso em uma universidade pública, enquanto os filhos da classe trabalhadora serão preparados para servir ao capital.
6. Toda a alteração do currículo pretende ser feita de cima para baixo, apenas uma pequena consulta a alguns representantes constará como disfarce para a decretação da mudança. Significa, portanto, que a autonomia político-pedagógica das escolas será suprimida com essa mudança. Estaremos, novamente, diante de um "regimento padrão" elaborado pela SEC à revelia da comunidade escolar e que irá, inclusive, ferir a lei de gestão democrática.
7. O aluno da escola pública do Estado do Rio Grande do Sul poderá estar destinado a seguir uma profissão que não seja de sua escolha, uma vez que a oferta de cursos estará também vinculada às demandas dos setores produtivos de sua região, como podemos observar no anexo 3, 4 e 5 da proposta do Governo, que apontam as regiões e seus arranjos produtivos locais (APLs).
8. O Governo do estado prevê a implantação do PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Este programa presume a parceria com instituições de ensino ligadas à iniciativa privada, com ênfase no Sistema S (SENAI, SENAC, SESI e SESC) que já recebem dinheiro público e, mesmo assim, cobram taxas dos estudantes. Com o PRONATEC passarão a receber mais dinheiro ainda.
9. O Governo do Estado estabelece que a responsabilidade na organização, realização e avaliação dos seminários integrados será da equipe diretiva da escola como um todo e, especificamente, da supervisão e orientação educacional. Atualmente não existem esses profissionais nem sequer para o atendimento das necessidades urgentes do dia a dia das escolas e, nem mesmo a previsão de concurso público para estas áreas. Mais um motivo para duvidarmos da intenção do governo de investir na educação.
10. Sem contar que transforma o professor em um profissional polivalente. Ele deverá dar conta (evidentemente, sem nenhuma formação adicional) de diversas disciplinas e ramos do conhecimento, inclusive conhecendo os processos produtivos que são objetos da formação.
11. O aumento de dias letivos e carga horária aprofundam a sobrecarga de trabalho, já sentida pelos
educadores, que se vêem obrigados a cumprir 40 ou 60 horas semanais, em turnos e estabelecimentos diversificados, tornando a jornada extenuante e agravando, inclusive, os problemas de saúde física e mental.
12. Isso tudo em virtude da desvalorização profissional, que perpassa pelo não cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional, pelo não investimento dos 35% da receita do estado na educação, pela falta de condições dignas de trabalho e o sucateamento das escolas públicas, com turmas superlotadas, multisseriadas, falta de segurança e a mudança do papel do professor, que acaba sendo responsabilizado por todas as mazelas da sociedade.
O MÉTODO E A SUA RELAÇÃO COM O CONTEÚDO
13. O governador Tarso Genro e seus secretários, desde que assumiram, têm demonstrado que a
democracia existe só no discurso. Foi assim com a reforma da previdência, o calote nas RPVs e agora com o seu projeto para a Educação (Reforma do Ensino Médio, Sistema de Avaliação Integrada, Avaliação do Plano dos Professores).
14. Ao apresentar seu projeto de Reestruturação do Ensino Médio, bem como o cronograma de “debates”, estabelecendo o prazo para a elaboração do documento final para janeiro de 2012, o governo derruba seu próprio argumento de que a proposta vai ser construída democraticamente. Mas sem dúvida nenhuma isto ocorre devido ao conteúdo da proposta. O Secretário José Clóvis sabe que se esta discussão ocorrer, os educadores, que um dia alimentaram alguma ilusão sobre o papel que ele cumpriria nesta tarefa, não terão dúvidas de que ele está tentando organizar a educação pública para servir ao empresariado do RS.
15. Repudiamos o fato de que o governo utiliza citações de Marx e de teóricos marxistas da atualidade para apresentar sua proposta como emancipadora do ser humano através do domínio das novas tecnologias e dos meios de produção. Cabe salientar que o conceito de politecnia defendido por Marx trata-se de uma concepção de que “o ser humano deve ser integralmente desenvolvido em suas potencialidades, através de um processo educacional de totalidade que proporcione formação científica, política e estética, com vista à libertação do ser humano”. Marx afirmava ainda que “a politecnia poderia elevar a classe trabalhadora a um patamar acima da própria burguesia”. Além disso, Marx jamais defendeu que o ensino politécnico serviria para que o trabalhador se adaptasse ao sistema, mas sim, que o contestasse e se apossasse dos meios de produção.
17. Desta forma não nos restam dúvidas sobre quem ditará as regras, assim como temos convicção de que a Escola Pública do Estado do Rio Grande do Sul estará a serviço do mercado e do capital. Frigotto diz o seguinte: "Escola sem espaços e tempos para as artes, a cultura, o lazer e o esporte é uma pobre escola e esgarça o processo formativo. Especialmente para crianças e jovens das classes populares".
Porto Alegre, 14 de outubro de 2011.
Diretoria do CPERS/Sindicato
Supremo nega pedido do Estado de adiamento na implantação do piso
O Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de liminar, em ação cautelar proposta pelo Estado do Rio Grande do Sul, na qual o governo pretendia que lhe fosse concedido prazo para a implantação do Piso do Magistério.
Como se sabe, o STF, reconheceu, na ADIn 4167, a constitucionalidade do Piso Nacional do Magistério, instituído pela Lei Federal nº 11.738/2008, determinando o imediato pagamento.
A medida cautelar adotada pelo Estado tinha a finalidade de obter liminar, na qual fosse dada nova interpretação à decisão do STF que reconhece a constitucionalidade do Piso, que adiasse o cumprimento da lei, o que foi rejeitado pelo Tribunal.
Resta, ainda, o julgamento do mérito dessa ação cautelar, que será enfrentado pelo Pleno do STF, diante desse somatório de derrotas jurídicas do governo do Estado, na sua insistente tentativa de não cumprir a lei do Piso Nacional do Magistério.
Portanto, mais uma vez, foi afirmado pelo Supremo que a lei do Piso é constitucional e precisa ser imediatamente comprida pelo Estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Jornal Televisivo
Para a apresentação do “Jornal Televisivo”, cada grupo deve buscar maneiras criativas e interessantes de expor suas notícias, pesquisas, reportagens. Se os alunos quiserem, podem imitar os jornais da TV: um jornalista-âncora conduz a apresentação, dando as informações gerais; repórteres transmitem outras informações complementares, fazendo entrevistas, colhendo depoimentos, mostrando desenhos, imagens, etc. No intervalo das notícias, realizarem comerciais, desfiles de moda: passado e presente...
1º GRUPO: Obra– Dom Casmurro
Autor – Machado de Assis
Tarefas:
Ø Ler o romance e apresentar à turma o enredo do livro.
Ø Os integrantes do grupo devem expor a opinião sobre o seguinte questionamento: “Afinal, Capitu traiu ou não Bentinho?”
Ø Escrever uma reportagem sobre o “adultério” no século XIX e nos dias de hoje (de que forma esse tema é tratado perante a Lei).
Ø Realizar uma pesquisa para saber a opinião de diversas pessoas sobre a questão: “A traição ocorre mais com homens ou mulheres?” (Expor as possíveis causas e consequências desse fato). Quem é mais criticado por trair: Homem ou Mulher?
Ø Pesquisar e expor alguns casos famosos de traições.
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2º GRUPO: Obra – O Alienista
Autor – Machado de Assis
Tarefas:
Ø Ler integralmente o Conto “O Alienista”.
Ø Dividir o Conto em partes de modo que a sequência dos fatos narrados permita a produção de pequenas notícias sobre os acontecimentos em Itaguaí.
Ø Fazer a pessoas de diferentes idades, profissões, nível cultural, etc, a seguinte pergunta: “O que é loucura?”. Anotar as “definições” para serem apresentadas juntamente com as notícias.
Ø Elaborar um texto apresentando os tipos de loucuras pesquisadas e suas possíveis causas e tratamentos.
Ø Apresentar a forma como era tratada a loucura no século XIX, fazendo comparações com os dias atuais.
Ø Sugestão: se o grupo quiser, apresente alguma música com a temática da loucura.
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3º GRUPO: Obra – Memórias póstumas de Brás Cubas
Autor – Machado de Assis
Tarefas:
Ø Ler o romance.
Ø Ao apresentar o enredo do romance, em forma de notícias, dar importância aos seguintes temas:
1- A figura feminina: de que forma o autor descreve o comportamento da mulher no que diz respeito aos sentimentos amorosos (O amor está acima dos bens materiais?; A mulher é apresentada de forma concreta ou idealizada?...)
2- Essência X Aparência: de que modo o autor apresenta o comportamento dos seres humanos em geral (Com que objetivo as pessoas costumam ajudar os outros?; Todos são honestos ou prevalece a dissimulação, o fingimento nos relacionamentos humanos?).
Ø Pesquisar e apresentar uma figura feminina que se destacou por ter lutado pela igualdade de direitos com os homens, no século XIX (1800-1900), em qualquer área profissional e/ou artística.
Ø Apresentar situações reais em que o ser humano demonstre seu lado egoísta e desonesto (sugestão: pequenas encenações).
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4º GRUPO: Obra – O cortiço
Autor – Aluísio Azevedo
Tarefas:
Ø Ler o romance.
Ø Apresentar o enredo do romance em forma de notícias.
Ø Escolher alguns problemas sociais explorados pelo autor do romance e apresentá-los criativamente
Ø Escrever uma reportagem sobre o problema da habitação nos grandes centros urbanos, estabelecendo comparações entre a habitação popular no século XIX e hoje (cortiços X favelas).
Ø Relacionar possíveis soluções para o grave problema da habitação no Brasil.
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5º GRUPO: Obra – O mulato
Autor – Aluísio Azevedo
Tarefas:
Ø Ler o romance.
Ø Apresentar o enredo do romance em forma de notícias.
Ø Abordar o problema do preconceito racial no Brasil.
Ø Pesquisar as leis brasileiras referentes ao preconceito racial.
Ø Diferenciar: discriminação racial X preconceito racial.
Ø Informar o modo como o negro é tratado nos Estados Unidos e/ou em outros países.
Ø Relacionar algumas celebridades negras: brasileiras e/ou estrangeiras (na política, nas artes, nos esportes...).
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Em São Borja, caravana discute greve pelo piso salarial
A greve pela implementação do piso salarial marcou os debates com os educadores de São Borja. A caravana esteve na cidade nesta quarta-feira (19). A greve fortalece a luta para impedir outros ataques aos direitos e à educação pública.
As atividades começaram com a realização de visitas às escolas antes do início das aulas e nos intervalos da manhã. O dia foi encerrado com uma caminhada na região central da cidade e um ato público em frente à 35ª Coordenadoria Regional de Educação. A manifestação contou com a participação de estudantes.
A construção da greve para que o governo cumpra a lei do piso salarial foi o principal ponto de discussão nas reuniões realizadas nas escolas. Outros temas também foram discutidos, entre eles as mudanças propostas para o ensino médio e a avaliação dos professores.
Quanto às alterações no ensino médio, as críticas concentraram-se no número de aulas em disciplinas como português e matemática e na formação de mão de obra para o mercado de trabalho. Os professores não aceitam serem responsabilizados pela evasão escolar, pela falta de investimentos nas escolas públicas. O educador também não poderá mais adoecer, pois as faltas contarão para a avaliação.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
terça-feira, 18 de outubro de 2011
O anti-Denorex
Esta coluna é aberta. Quando ouve, dá voz a todos. A editora Sulina, de Porto Alegre, está lançando o livro "Vida e Morte do Grande Sistema Escolar Americano", de Diane Ravitch, "uma das mais bem conhecidas especialistas em educação dos EUA, ex-secretária assistente de educação e líder do movimento para a criação de um currículo nacional". A apresentação da obra é cristalina: ela "repudia posições que anteriormente defendeu firmemente. Baseando-se em 40 anos de pesquisa e experiência, critica as ideias mais populares de hoje para reestruturar as escolas, incluindo a privatização, a testagem padronizada, a responsabilização punitiva e a multiplicação irresponsável de escolas autônomas". Ela dá no fígado. Ataca o tido por moderno.
"Demonstra conclusivamente por que o modelo empresarial não é uma forma apropriada de melhorar as escolas. Usando exemplos de grandes cidades, como Nova Iorque, Filadélfia, Chicago, Denver e San Diego, Ravitch evidencia que a educação de hoje está em perigo. Inclui propostas claras para melhorar as escolas americanas: deixe as decisões sobre as escolas para os educadores, não para os políticos ou empresários; construa um currículo verdadeiramente nacional que estabeleça o que as crianças em cada série deveriam estar aprendendo." Aqui vem o soco no estômago: "Pague um salário justo aos professores pelo seu trabalho, não um salário por mérito baseado em pontuações de testes profundamente falhos e não confiáveis; encoraje o envolvimento familiar na educação logo a partir dos primeiros anos". Ficou claro? Não? Parece contrariar tudo o que está sendo dito no Rio Grande do Sul atualmente.
Elogios não faltaram na mídia e nas esferas especializadas. E. D. Hirsch: "Nenhum cidadão pode se dar ao luxo de ignorar este bravo livro da nossa grande historiadora da educação. Diane Ravitch lança uma brilhante luz corretiva sobre as alegações exageradas dos reformadores escolares, tanto à esquerda como à direita". Howard Gardner: "Diane Ravitch é uma acadêmica das mais raras - alguém que relata seus achados e conclusões, mesmo quando eles vão contra a sabedoria convencional e quando eles contradizem suas posições públicas anteriores. Uma leitura obrigatória para todos que realmente se importam com a educação americana".
Elogios não faltaram na mídia e nas esferas especializadas. E. D. Hirsch: "Nenhum cidadão pode se dar ao luxo de ignorar este bravo livro da nossa grande historiadora da educação. Diane Ravitch lança uma brilhante luz corretiva sobre as alegações exageradas dos reformadores escolares, tanto à esquerda como à direita". Howard Gardner: "Diane Ravitch é uma acadêmica das mais raras - alguém que relata seus achados e conclusões, mesmo quando eles vão contra a sabedoria convencional e quando eles contradizem suas posições públicas anteriores. Uma leitura obrigatória para todos que realmente se importam com a educação americana".
O livro foi indicado para a Sulina por José Clóvis Azevedo antes de tomar posse como secretário estadual da Educação. O secretário sustenta que não está em contradição e que o governo não aplicará um programa de meritocracia, mas apenas uma objetivação dos critérios para a promoção, já existente, por merecimento. Faz pensar no Denerox, que era um produto capilar cuja propaganda tinha um bordão: parece, mas não é. Avaliação por mérito, de acordo com as ideias de Diane Ravitch, parece meritocracia. E é. Uma modernidade atrasada. O tempo do anti-Denorex parece que chegou. Difícil vai ser convencer os professores de que é pelo bem deles. Falhou nos Estados Unidos. Será realmente uma boa por aqui? Seria o caso de convidar Diane Ravitch para uma palestra.
JUREMIR MACHADO DA SILVA é professor, jornalista e escritor
sábado, 15 de outubro de 2011
Utopia Educativa
Eu acredito no Dia do Professor. É todo dia. Eu acredito em heróis. Só que eles não usam roupas especiais nem uniforme. Muito menos a cueca por fora da calça como o Super-Homem. São os professores. Heroicos professores. Especialmente aqueles que trabalham no ensino fundamental e médio. Dizem que o tempo das utopias passou. Utopia é o impossível que até pode ser tornado possível. Em certos casos, deve. Inventar o impossível é a nossa tarefa. Nada mais importante nestes tempos de pragmatismo cínico do que sonhar o improvável. Sonho que a presidente brasileira reúne todos os governadores e os cem maiores empresários e apresenta um projeto para o magistério. Nenhum professor ganhará menos de R$ 10 mil mensais. A educação é colocada como a prioridade das prioridades. Jogadores de futebol com salários acima de R$ 100 mil doam 10% todo mês para a educação. O dinheiro é recebido, contabilizado e aplicado. Tudo com transparência total.
JUREMIR MACHADO DA SILVA > correio@correiodopovo.com.br
Como surgiu o dia do Professor
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Instituto Farroupilha
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – IF Farroupilha, de acordo com a legislação vigente, torna público o Edital de Abertura das inscrições ao Processo Seletivo 2012/1, no período de 16 de setembro a 02 de novembro de 2011, para ingresso de alunos nos Cursos Técnicos de Nível Médio, dos campi: Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi, Santa Rosa, Santo Augusto, São Borja e São Vicente do Sul.
1. VAGAS
1.1 Os Cursos Técnicos de Nível Médio que estão sendo ofertados estão dispostos no Anexo II e a escolaridade exigida pelo candidato está disposta no Anexo I deste Edital.
1.2. A reserva de vagas nos Cursos Técnicos atende ao Decreto nº 3298/90 que assegura o mínimo de vagas a pessoas com deficiência e a Resolução 039/2011 do IF Farroupilha que contempla as Ações Afirmativas.
Dessa forma, o Processo Seletivo reserva vagas para:
• A: candidatos portadores de deficiência (5% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• B: candidatos afrodescendentes (5% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• C: candidatos indígenas (5% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• D: candidatos que realizaram INTEGRALMENTE os seus estudos em Escola Pública, conforme o item 1.6 deste Edital (35% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• E: candidatos que realizaram INTEGRALMENTE os seus estudos em Escola Pública Rural, conforme o item 1.7 deste Edital (35% das vagas em cada curso e em cada modalidade);
• F: para candidatos que não se enquadrem em nenhuma das opções anteriores;
1.3. O candidato, na condição de deficiente, deverá estar de acordo com o Decreto n° 3.298, de 20 de dezembro de 1999, alterado pelo Decreto nº 5.296/2004 e a legislação vigente. Se for classificado, deverá entregar, no ato da matrícula, um Laudo Médico que ateste a espécie e o grau ou nível de deficiência, com expressa referência ao código correspondente da Classificação Internacional da Doença (CID).
1.4. O candidato, na condição de afrodescendente (segundo classificação do IBGE), deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Se for classificado no Processo Seletivo 2012/1, deverá entregar, no ato da matrícula, devidamente assinada, declaração de que é afrodescendente.
1.5. O candidato, na condição de indígena, deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Se for classificado no Processo Seletivo 2012/1, deverá entregar, no ato da matrícula, o Registro Administrativo de Índio (Certidão de Nascimento emitido pelo órgão competente), a Declaração de
Procedência de Reserva Indígena, para residente em aldeias ou a comprovação de residente em território urbano.
1.6. O candidato que desejar participar da cota Escola Pública, deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Somente poderá concorrer:
a) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso, na modalidade concomitância externa, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e 1ª e 2ª séries do Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público;
b) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade subsequente, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e o Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público;
c) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade integrado, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público.
1.7. O candidato que desejar participar da cota Escola Pública Rural (opção E do item 1.2), deverá fazer a opção no Formulário de Inscrição. Somente poderá concorrer:
a) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso, na modalidade concomitância externa, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e 1ª e 2ª séries do Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público rural;
b) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade subsequente, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) e o Ensino Médio (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público rural;
c) O candidato que se inscrever a uma vaga de um curso de nível médio, na modalidade integrado, que tenha cursado integralmente o Ensino Fundamental (ou estudos equivalentes) em instituição de ensino público rural.
1.8. O candidato que não se enquadra em nenhuma das opções descritas nos itens 1.2, 1.3, 1.4, 1.5 e 1.6 devem se candidatar ao Processo Seletivo na Opção F, conforme item 1.2.
1.9. Antes de escolher uma das opções relacionadas, o candidato deverá verificar se o seu caso está de acordo com as normas exigidas; do contrário, se classificado, perderá o direito à vaga.
2. INSCRIÇÃO
2.1. A inscrição ao Processo Seletivo para ingresso de alunos no IF Farroupilha 2012/1 será realizada em duas etapas: processo de inscrição e pagamento do boleto bancário.
2.1.1. Antes de iniciar o processo de inscrição, o candidato deve OBRIGATORIAMENTE ler com atenção este Edital e o Manual do Candidato, pois qualquer erro de preenchimento é de sua inteira responsabilidade, não cabendo depois a alegação de equívoco.
2.1.2. A inscrição é realizada via Internet, no endereço eletrônico do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br), e estará disponível aos candidatos no período de 16 de setembro de 2011 a 02 de novembro de 2011.
2.1.3. Caso o candidato não possua acesso à internet para efetuar sua inscrição, será disponibilizado o acesso nos campi, conforme endereços constantes no Anexo III, deste Edital.
2.1.4. O candidato deve ter obrigatoriamente o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para realizar sua inscrição.
2.1.5. O candidato ao Processo Seletivo deve:
• indicar uma única e definitiva opção de curso, relacionada com o campus para o qual deseja concorrer;
• indicar a opção pela qual deseja concorrer, descrita no item 1.2;
2.2. A taxa de inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais) e deverá ser paga até a data de vencimento, descrita no Boleto Bancário, gerado durante a inscrição do candidato; sendo o pagamento, preferencialmente, efetuado nas Casas Lotéricas ou nas Agências da Caixa Econômica Federal. NÃO será aceito
pagamento por meio de depósito ou transferência entre contas.
2.3. Caso o candidato decida modificar dados informados no Formulário de Inscrição, deverá efetuar nova inscrição, com novo pagamento.
2.4. Será homologada somente a última inscrição paga.
2.4.1. Não será permitida, em hipótese alguma, que o candidato concorra a mais de um curso, de mesmo nível.
2.5. Não será devolvido o valor da taxa de inscrição do candidato, em hipótese alguma.
2.6. O IF Farroupilha não se responsabilizará por pedidos de inscrição ou pagamento de taxa de inscrição não recebida, por motivos de ordem técnica dos computadores, por falhas de comunicação, por congestionamento das linhas de comunicação, bem como por outros fatores que impossibilitem a transferência de dados.
3. ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO
3.1. O candidato que desejar isenção do pagamento da taxa de inscrição deverá ler na íntegra o Edital de Isenção do Processo Seletivo 2012/1, disponível no sítio do IF Farroupilha (www.iffarroupilha.edu.br).
3.1.1. O candidato poderá solicitar isenção no período de 16 de setembro a 05 de outubro de 2011.
3.2. A divulgação dos candidatos contemplados com a isenção da taxa de inscrição será disponibilizada no sítio http://www.iffarroupilha.edu.br, no dia 25 de outubro de 2011.
4. ATENDIMENTO ESPECIAL PARA CANDIDATOS
4.1. O candidato deve informar, no processo de inscrição, se precisa de atendimento específico no dia da prova. Após preencher o Formulário de Inscrição, deverá comunicar, pelo e-mail:
copesel@iffarroupilha.edu.br, até o dia 02 de dezembro de 2011, a sua necessidade específica. Deverá também, encaminhar o Atestado Médico que comprove a necessidade da condição especial, para a realização da prova, em um envelope devidamente identificado na parte externa, para o Setor de Registros Acadêmicos do Instituto Federal Farroupilha – campus de sua inscrição, até o dia 09 de dezembro de 2011.
4.1.1. Ao preencher o Formulário de Inscrição o candidato que optou pela opção A, do item 1.2, poderá solicitar tempo adicional para realização da Prova, conforme Decreto nº 3298/90.
4.1.1.1. Esse tempo adicional será de no máximo de 1 hora para a Prova Objetiva.
4.2. A COPESEL, caso julgar necessário, poderá entrar em contato com o candidato para prestar melhor atendimento, portanto, é importante informar corretamente o(s) número(s) de telefone(s) e e-mail para facilitar a comunicação.
4.3. O atendimento às condições especiais fica sujeito à análise de viabilidade e razoabilidade da solicitação.
5. LISTAGEM DOS HOMOLOGADOS E LOCAL DE PROVA
5.1. A COPESEL divulgará no sítio do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br), no dia 22 de novembro de 2011, a lista com os candidatos que tiveram suas inscrições homologadas. É obrigatório
que o candidato confira seus dados.
5.2. O candidato terá sua inscrição homologada, após a verificação, pelo Instituto Federal Farroupilha, do pagamento da taxa de inscrição, junto ao banco.
5.2.1. Caso haja inscrição em duplicidade, será considerada a paga.
5.2.2. Caso exista mais de uma inscrição paga, será considerada a da última data, conforme cita o item 2.4 desse Edital.
5.3. É responsabilidade do candidato conferir se o seu nome consta na listagem de inscrições homologadas; caso não conste, terá o dia 23 de novembro de 2011, para interpor recurso. Se não o fizer, não poderá realizar a prova.
5.4. Os recursos sobre a homologação das inscrições devem ser enviados para o e-mail da COPESEL:
copesel@iffarroupilha.edu.br.
5.5. No dia 24 de novembro de 2011 será divulgado, no sítio do IF Farroupilha (www.iffarroupilha.edu.br), o resultado dos recursos da homologação das inscrições. Será essa a lista definitiva dos candidatos homologados para o Processo Seletivo 2012/1, que prestarão prova concorrendo a uma vaga de Curso Técnico.
5.6. No dia 01 de dezembro de 2011, serão divulgados no sítio do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br), os locais das provas e salas para candidatos com inscrição homologada nos Cursos Técnicos de Nível Médio.
6. IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO
6.1. A participação do candidato no Processo Seletivo para ingresso de alunos nos Cursos Técnicos de Nível Médio do IF Farroupilha 2012/1 só é permitida mediante sua identificação; caso contrário, NÃO poderá realizar a prova.
6.2. O candidato deve OBRIGATORIAMENTE apresentar, no dia em que realizar prova, um documento de identificação válido, conforme lista a seguir:
• Carteira de Identidade ou documento com foto recente, que poderá ser qualquer um destes:
Carteira de Trabalho; Carteira Nacional de Habilitação (somente modelo com foto); Carteira expedida por Conselhos Regionais e Federações Trabalhistas (OAB, CREA, CRM, etc.);
Carteiras expedidas pelos Comandos Militares; Carteiras expedidas pelas Secretarias de Segurança Pública; Carteiras expedidas pelos Institutos de Identificação; Carteiras expedidas pelos Corpos de Bombeiros Militares; Carteiras funcionais do Ministério Público e as expedidas por órgão público que, por Lei Federal, valem como identificação; Certificado de Reservista;
Passaporte.
6.2.1. O candidato que não apresentar um desses documentos NÃO poderá ingressar na sala.
6.3. O candidato de nacionalidade estrangeira deverá apresentar, OBRIGATORIAMENTE, no dia da prova do Processo Seletivo e na matrícula, o original da cédula de identidade de estrangeiro (RNE – Registro Nacional do Estrangeiro) com foto, que comprove condição temporária ou permanente no país.
6.4. O documento apresentado pelo candidato deve ter a fotografia e os dados claramente identificáveis. NÃO é aceita cópia de documento, ainda que autenticada em cartório.
6.5. Em caso de roubo ou perda de documentos, o candidato poderá realizar a prova, desde que apresente boletim de ocorrência policial (este documento tem 30 dias de validade, a contar a data da ocorrência).
7. CONSTITUIÇÃO DAS PROVAS
7.1. Prova Objetiva será realizada no dia 18 de dezembro de 2011, com início às 8h30min. Ela será interdisciplinar, de acordo com as áreas previstas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s).
7.1.1. Para Cursos Técnicos – Modalidade: Integrado, Concomitância Externa e Concomitância Interna, a prova objetiva terá 40 questões, assim distribuídas:
a.1) 08 questões de Língua Portuguesa;
a.2) 08 questões de Matemática;
a.3) 08 questões de Geografia;
a.4) 08 questões de História;
a.5) 08 questões de Ciências.
7.1.2. Para Cursos Técnicos – Modalidade: Subsequente, a prova objetiva terá 50 questões, assim distribuídas:
b.1) Área das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
b.1.1) 06 questões de Língua Portuguesa;
b.1.2) 03 questões de Literatura Brasileira;
b.1.3) 05 questões de Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol).
b.2) Área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
b.2.1) 05 questões de Matemática;
b.2.2) 05 questões de Biologia;
b.2.3) 05 questões de Química;
b.2.4) 05 questões de Física.
b.3) Área das Ciências Humanas e suas Tecnologias
b.3.1) 05 questões de Geografia;
b.3.2) 05 questões de História;
b.3.3) 03 questões de Filosofia;
b.3.4) 03 questões de Sociologia.
7.2. Os conteúdos programáticos da prova objetiva estarão disponíveis no Manual do Candidato, que será divulgado no site http://www.iffarroupilha.edu.br.
8. PROVA OBJETIVA
8.1. O candidato terá o tempo máximo de 4 (quatro) horas para a realização da prova objetiva, exceto candidatos que se enquadram o item 4.1.1. O cartão-resposta definitivo da prova objetiva será recebido pelo candidato no início da prova, juntamente com as orientações da prova.
8.2. O candidato só poderá entregar a prova, juntamente com o cartão-resposta definitivo aos fiscais, após 1 (uma) hora do início da prova, levando-a consigo.
8.3. O candidato deverá comparecer ao local da prova com, no mínimo, 30 (trinta) minutos de antecedência do início da mesma.
8.4. Durante a realização da prova, os últimos três candidatos deverão permanecer na sala, a fim de testemunharem o lacre dos malotes.
8.5. O candidato que comparecer em outro local, diferente daquele indicado para realizar sua prova (Listagem dos Locais de Prova), NÃO pode participar do Processo Seletivo.
8.6. Não haverá, em hipótese alguma, realização de prova fora do período especificado.
8.7. Realização da prova objetiva:
8.7.1. Para realizar a prova objetiva, o candidato recebe um caderno de questões, um cartão-rascunho e um cartão-resposta definitivo, que devem ser preenchidos nos locais indicados. O cartão-resposta definitivo não será substituído, sob hipótese alguma.
8.7.2. O candidato deve preencher completamente os espaços reservados para resposta das questões de múltipla escolha. Respostas das questões de múltipla escolha em branco, com mais de uma marcação ou marcadas indevidamente são desconsideradas.
8.7.3. Até o horário final da prova, é responsabilidade exclusiva do candidato entregar, OBRIGATORIAMENTE, aos fiscais de sala o cartão-resposta definitivo assinado, no momento em que assinar a lista de presença. O candidato poderá ficar com o cartão-rascunho e a prova objetiva.
9. RESULTADOS
9.1 O gabarito da prova objetiva será publicado no sítio www.iffarroupilha.edu.br, no dia seguinte à realização da mesma.
9.2. A data para interposição de recurso relativo às questões da prova será dia 20 de dezembro de 2011, devendo o candidato enviar o recurso para o e-mail: copesel@iffarroupilha.edu.br, com a sua identificação e a fundamentação teórica que justifique a anulação ou modificação de gabarito. Esta fundamentação deverá contemplar os itens indicados no Manual do Candidato.
9.3. A divulgação de resultados dos recursos da prova objetiva dos Cursos Técnicos de Nível Médio, dar-se-á no dia 23 de dezembro de 2011, através do sítio http://www.iffarroupilha.edu.br.
10. CLASSIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS
10.1. Para a classificação do candidato será considerada a opção feita no ato da inscrição.
10.2. A classificação dos candidatos aos Cursos Técnicos de Nível Médio dar-se-á em ordem decrescente dos resultados obtidos na prova, por ações afirmativas e a reserva de vagas para pessoas com deficiência.
10.2.1. Na classificação final dos candidatos, em caso de igualdade de resultados, o candidato com maior idade será o selecionado.
10.3. Caso haja vagas remanescentes da Escola Pública Rural (opção E) do item 1.2, essas irão automaticamente para Escola Pública.
10.4. Caso as vagas destinadas às opções A, B, C, D ou F do item 1.2 não venham a ser preenchidas, as mesmas serão ocupadas por candidatos da Lista Geral (Lista de todos os candidatos classificados, por ordem decrescente de pontuação e, no caso de empate, será considerado o candidato de maior idade).
10.5. Se houver questão anulada pela COPESEL, essa questão será computada como alternativa certa a todos os candidatos.
10.6. A lista definitiva dos candidatos aprovados em 1ª chamada será divulgada, a partir do dia 13 de janeiro de 2012, no sítio www.iffarroupilha.edu.br. As chamadas posteriores (caso haja necessidade)
serão divulgadas, conforme cronograma especificado, no Manual do Candidato, no sítio do IF Farroupilha.
10.7. As datas e a documentação exigida para realização da matrícula estão especificados no Manual do Candidato.
11. DESCLASSIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS
11.1. Será desclassificado o candidato que:
11.1.1. Não comparecer ao local e horário de prova previamente estipulado no Manual do Candidato;
11.1.2. Não entregar o cartão-resposta definitivo;
11.1.3 . Nos Cursos Técnicos de Nível Médio, modalidade Subsequente, atingir menos de três acertos por área do conhecimento, conforme item 7.1.2;
11.1.4. Nos Cursos Técnicos de Nível Médio, nas modalidades Integrado, Concomitância Interna e Concomitância Externa, zerar alguma das disciplinas constantes no item 7.1.1.
12. ORIENTAÇÕES GERAIS
12.1. O extrato deste Edital será publicado no Diário Oficial da União, em jornais de grande circulação do Estado e no sitio da instituição (http://www.iffarroupilha.edu.br).
12.2. O cronograma encontra-se no manual do candidato e pode sofrer alterações, mediante prévia divulgação no sítio do IF Farroupilha (http://www.iffarroupilha.edu.br).
12.3. Para o funcionamento de um curso, deverão ser preenchidas, no mínimo, 70% (setenta por cento) das vagas ofertadas.
12.3.1. Caso o valor encontrado no cálculo do item 12.3 não for inteiro, para fins de arredondamento, o valor encontrado assumirá o inteiro imediatamente posterior.
12.4. É de exclusiva responsabilidade do candidato, manter-se informado sobre Editais, Retificação de Editais, Normas Complementares, Avisos e Chamadas Oficiais do Processo Seletivo 2012/1, para ingresso de alunos no IF Farroupilha, e de todas as etapas da confirmação de vaga, sempre
disponibilizados no endereço eletrônico http://www.iffarroupilha.edu.br.
12.5. O preenchimento correto de todos os documentos que fazem parte do Processo Seletivo para 2012/1 é de inteira responsabilidade do candidato.
12.6. O Manual do Candidato contém normas e esclarecimentos mais detalhados, relativos à sistemática de inscrição, etapas destinadas à classificação, sendo OBRIGATÓRIO ao candidato acessá-lo e ler para conhecimento das normas gerais, antes de iniciar o processo de inscrição.
12.7. A constatação de qualquer tipo de fraude na realização do processo sujeita o candidato à perda da vaga e às penalidades da lei, em qualquer época, mesmo após a matrícula.
12.8. Os resultados obtidos no Processo Seletivo 2012/1 têm validade somente para ingresso de alunos no primeiro semestre, do ano letivo de 2012.
12.9. As disposições contidas no Manual do Candidato integram o presente Edital.
12.10. Os casos omissos serão resolvidos pela COPESEL.
Santa Maria/RS, 14 de setembro de 2011.
CARLOS ALBERTO PINTO DA ROSA
REITOR PRO TEMPORE – PORT. MEC 48/2009
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA - RS
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